quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Feliz Natal e Boas Festas


Festas de fim de ano versus balança

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Como pequenos cuidados podem ajudar a manter o peso no período de festas.
Todo fim do ano é a mesma situação, milhares de mulheres enlouquecidas diante da possibilidade de ganharem peso, afinal o que não falta nas festas é comida. Comida da vó, da mãe, o doce da madrinha, o churrasco do tio, o camarão na praia e claro, a cerveja.

 Não podemos nos esquecer das festas de confraternização: o amigo secreto, festas de encerramento na empresa, fazendo disparar a ansiedade e a angústia para quem precisa manter ou perder peso. Afinal quem é que não deseja curtir a praia com o corpo mais enxuto?

Para os que são prevenidos os cuidados com o peso e bem-estar já se iniciaram muitos meses antes, cuidando da alimentação, fazendo atividade física, conscientes de que comer é bom sim, mas sem exageros. Desta forma, enfrentar essa época de comilança é bem mais fácil, pois já aprenderam a comer com parcimônia.

Mas aposto que tem muitas pessoas atrasadas no projeto verão, o que gera mais ansiedade, pois já sabem que poderão darem várias derrapadas e acabar com muitas gordurinhas indesejadas.

Para evitar que acabem as festas com muitos quilinhos extras é só seguir as dicas abaixo:

1-    Festas de Natal e Ano Novo podem ser celebradas com mais tranquilidade quando focamos em seu verdadeiro sentido, desfocando das abundantes comidas que as famílias costumam oferecer;

2-    Não confunda festa com comilança, lembre-se que comer de forma fracionada e com qualidade é uma orientação para ter saúde;

3-    Realize a ceia de Natal mais cedo, pois a meia-noite é muito tarde para se ingerir alimentos pesados. Porém, se não houver alternativa, crie a sua, faça uma refeição mais cedo deixando somente para saborear algo mais leve na hora;

4-    Não espere servirem a comida sem realizar lanches pequenos e leves, o correto é chegar no horário da ceia com pouca fome, comer pouco e com qualidade. Para isso, não se esqueça dos lanches intermediários;

5-    Abuse de verduras, frutas, e abstenham-se das bebidas alcoólicas;

6-    Lembre-se que ao chutar o balde e comer em excesso, vai sentir que ficou cheio, e a sensação de desconforto e descontrole vai pesar nos dias seguintes, minando sua autoestima;

7-    Quando liberamos nosso foco e queremos comer de tudo, de festa em festa, vamos aumentando os ponteiros de nossa balança, ficando difícil recuperar o peso anterior;

8-    Atividade física também se faz nessas datas, na falta da academia pode recorrer às caminhadas, corridas, andar de bicicleta e até dançar;

9­- Não esqueça de ingerir muito líquido;

Não se esqueça de que as festas passam e você não irá querer carregar os excessos no corpo em pleno verão, ou vai?

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Como melhorar o foco em provas importantes?

Estratégias como a hipnose pode ser um bom caminho para melhorar a concentração.



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Quem já não passou por essa situação em algum momento da vida em que precisa fazer uma prova e falta concentração. Às vezes estamos com tantas informações na cabeça que falta espaço, como se sentíssemos até uma certa moleza para estudar.

Aposto que você se identificou! É natural essa situação acontecer e o pior é que algumas vezes a dificuldade em reter o conteúdo é ainda maior, como no caso de vestibulares, concursos, em que é necessário apreender uma série de informações que nem sempre nos atraem, visto que são diversas matérias a serem estudadas.

Pois bem, a Hipnose Ericksoniana é um método que pode te auxiliar nesse percurso tão difícil, pois através de técnicas induzidas é possível melhorar a qualidade dos estudos, a motivação e o foco.

 A abordagem Ericksoniana de Milton Erickson se baseia no respeito à individualidade e na conexão efetiva com a mente inconsciente. É comprovado pela neurociência que a mente inconsciente é responsável por 95% de nossas mudanças comportamentais e, por isso, a Hipnose Ericksoniana é considerada, atualmente, a ferramenta mais transformadora por utilizar técnicas eficazes de comunicação com a mente.

A hipnose é um procedimento durante o qual o profissional sugere ao cliente que vivencie mudanças em sensações, percepções, pensamentos ou comportamentos. O contexto hipnótico geralmente é estabelecido pelo procedimento de indução. Embora haja muitas induções hipnóticas diferentes, a maioria inclui sugestões de relaxamento, tranquilidade e bem-estar. A hipnose é um estado alterado de consciência (produzido por meios naturais), em que os clientes que são hipnotizados não perdem o controle sobre seu comportamento, mantendo a percepção consciente de quem elas são e de onde elas estão normalmente se lembrando do ocorrido durante a hipnose. Você fica mais focado, mais acordado e durante o transe você vai se desligando das percepções externas e tem uma grande atividade interna, sem perder seu estado de alerta.

As sessões podem durar cerca de uma hora e meia no máximo, sendo semanal e compondo um total de dez a quinze sessões dependendo do caso a ser tratado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Vamos parar de fazer dieta?

Vou postar um texto da jornalista Rosiane Correia de Freitas, uma excelente reflexão acerca do tema dietas, confira.



Esse texto vai ser longo.

Um dia, há algum tempo, resolvi fazer um exercício. Anotei e fui somando tudo que já gastei com a intenção de perder peso. Eu nunca fui uma pessoa realmente empenhada em dietas e outras bruxarias, mas como mulher desde cedo me disseram que eu tinha que ser magra e então botei meu suado dinheiro em diversos tratamentos, comidas, remédios e outras estratégias para deixar de ser gorda.
Já pensou em fazer isso? Vá somando: os remédios, as consultas, aquele monte de comprimido manipulado que custou um absurdo, as mensalidades na academia – que você não queria frequentar, mas que tem aquela aula que promete queimar as calorias da bunda -, o tratamento natureba, a erva milagrosa, o salmão que vai servir de base para uma refeição “nutritiva e com poucas calorias”, o equipamento fantástico que equivale a não sei quantas horas de exercício, o creme que faz as estrias e a celulite desaparecem…
Note as reticências no fim da lista. É porque ela não acaba, né?

Pois bem, cheguei num número. Não vou colocá-lo aqui, mas digo o seguinte: é o suficiente para ter uma poupança (e um pouco de tranquilidade nesses tempos de crise), para ter feito aquela viagem que sempre quis fazer para a Itália, talvez significasse menos dívida no financiamento da minha casa ou poder fazer aquele curso que quero tanto.

E olha que nem coloquei nesse total aí quanto os meus pais gastaram com isso. Porque esse empenho para me fazer ser magra começou cedo, quando ficou claro que minhas coxas eram grossas, meus peitos eram grandes. Acho que não tinha nem 12 anos quando fui parar num consultório médico para “perder peso”.

Vejam bem, eu não era uma criança extremamente gorda. Não. Eu só não era magra. Ganhei bunda e peitos cedo, muito antes da minha primeira menstruação. Não era sedentária. Praticava esportes, andava de bicicleta, corria muito. Aliás, sempre gostei de me mexer. Sabe aquela sensação gostosa quando você está correndo muito rápido e parece que nada vai te parar? Eu adorava isso.

O que havia de errado comigo? Eu não tinha o corpo que, me diziam, era melhor que o meu. Lembro até hoje do dia em que alguém da família apontou para a dobrinha que tenho entre o braço e o peito e disse que aquilo era feio.

Não me entendam mal. Não estou falando daquele excesso de peso que é realmente ruim, porque impede as pessoas de serem saudáveis, de fazerem coisas. Mas não é disso que estou falando. Estou falando de não ter as medidas perfeitas. De ser um pouco maior. De não mostrar os ossos, de ser “fofinha”.

Pois bem, feito o exercício de continhas para descobrir quanto gastei para ser magra, resolvi continuar na lida e somei outra coisa: quanto tempo já gastei nisso. Pare para pensar: as horas na academia, na cozinha fazendo pratos com poucas calorias, no mercado analisando qual produto é mais light…

Já fez essa conta?
Agora pense comigo: qual foi a última vez que você foi almoçar/jantar com as amigas e o papo não foi sobre dieta?
Outro dia eu me peguei numa dessa. Tava num restaurante com duas amigas. Duas mulheres bem-sucedidas, inteligentes, interessantes e pá: de repente a gente estava falando sobre a dieta X que fez não sei quem perder tantos quilos e como uma de nós estava frustrada porque queria perder Y, mas perdeu menos.

Esse papo é onipresente, né? Alguém pede sobremesa e pronto: uma diz que não vai comer nada doce porque já estourou os pontos do dia. A outra pede, mas gasta um tempo justificando: a semana tá ruim, tá de TPM etc etc.

Daí você engravida. Qual é a conversa que você mais ouve? Acertou! Posso contar nos dedos os papos que tive sobre o parto. Mas nem um dia se passou nos sete meses em que as pessoas sabiam que eu estava grávida sem que alguém: me sugerisse uma dieta, me perguntasse quantos quilos eu já tinha ganho, me alertasse para não engordar demais, criticasse algo que eu estivesse comendo.

Estou exagerando? Olha, é só dar uma passadinha nos sites sobre maternidade/filhos e fazer uma pesquisa. Certeza que a maioria das “matérias” é sobre não engordar durante a gravidez, perder peso depois do parto, não tornar o seu filho obeso e voltar a fazer sexo com o marido (um dia ainda escrevo sobre isso).

Mas o que quero dizer com tudo isso?
Tempo é um recurso finito. Entende? Sério. Leia de novo: tempo é um recurso finito.
Agora reflita por um instante. Sacou?

Sabe aquela menina com seus 15/16 anos que está começando a dar os primeiros passos para ser alguém no mundo? Que percebe que gosta de ciência, que curte programar, que lê muito?
Sabe o que custa ser boa em matemática? O que custa passar no vestibular de medicina? Ser fluente num idioma?

Custa tempo. Sim, custa dinheiro também. Mas custa principalmente tempo. Não adianta pagar a melhor escola de inglês, comprar os livros mais caros, ter professor particular se você não investe o seu tempo.

Tempo para errar, para se frustar, para arriscar e, no fim, para conseguir.
Só que aquela guria de 15/16 anos não vai ter que gastar tempo só com o estudo, né? Não, ela tem que fazer aula de body whatever, sessões de tratamento para celulite, gastar meia hora por dia passando creme e contando pontos da dieta.

Tempo é um recurso finito. Cada dia tem uma quantidade fixa de minutos e se você gastou contando calorias, não vai ter esses minutos para ler Shakespeare, estudar geometria analítica ou que seja.
Já sei o que você está pensando: mas eu sempre dei conta de tudo isso. Provavelmente é verdade. A gente dá conta, né?

Só que não é bem assim. Tem uma hora que esse tempo faz falta. Sabe o que separa um pianista mediano de um gênio? Você vai dizer: talento. Tá, sim, tem o talento. Mas vamos considerar duas pessoas igualmente talentosas. O que faz uma atingir seu potencial e a outra não? Tempo.

Qual o custo de “dar conta” das coisas?
Tá, mas tem algo ainda pior nessa história. Algo que tem a ver com tempo, mas também com a nossa percepção do que é importante. Para falar nisso, deixa eu contar uma historinha:
Há pouco mais de um ano eu decidi fazer um aplicativo. Eu, mãe de então um bebê de um ano e meio, jornalista, professora universitária que trabalha pelo menos 40 horas por semana, mulher, dona de casa etc fui aprender a programar para celular.

De lá para cá criei aplicativos para iOS e Android, montei uma empresa, ganhei e perdi sócios, vi minha ideia não dar certo e apostei em outros projetos. Nesse tempo todo sabe quantas pessoas (com exceção do meu marido e de quem trabalhou ou trabalha comigo) se interessaram pelos meus projetos? Nenhuma.

Quase um ano depois de ter começado essa história um amigo, ao saber do aplicativo, me perguntou: como é que eu não sabia disso? Simples, ele nunca tinha me perguntado nada sobre o que eu faço. Você vai pensar: ah, é alguém que não é tão próximo. Bem, olha só, essa é uma pessoa que não sabe dos meus projetos, mas sabe quantos quilos emagreci há alguns anos, quando perdi bastante peso.
Não estou falando: “ah, coitadinha de mim”. Não. Isso aqui é sobre o que é importante. Importante para nós e importante para os outros.

Lembra das amigas no almoço? Pois bem, o que é importante? O fato delas terem projetos bacanas para fazer? Ou a dieta que não deu certo? No entanto, sobre o que conversamos? Com o quê gastamos tempo? Um tempo escasso que raramento podemos usar ouvindo as pessoas com quem nos importamos.

Eu gasto uma parte importante dos meus dias falando sobre o trabalho do meu marido, sobre o meu filho, sobre amigos meus. Falo porque o que eles fazem é importante, porque o que eles fazem muda o mundo. Há quem vá dizer que posso me sentir chateada por ser chamada a falar tanto sobre eles, ou com inveja. Essas pessoas não têm a menor ideia do que é um casamento.

Entendem o problema?

O trabalho de um é importante. Mas o da mulher, não. O peso que ela ganha ou perde é mais.
Tem outra coisa sacana a respeito disso. Fazer dieta é um projeto destinado ao fracasso. Verdade. É o crime perfeito. A pessoa te vende um tratamento/remédio/sei lá o que para emagrecer e que promete milagres. Não estou falando de algo que te ajudará a eliminar um, dois quilos. Não. As promessas são sempre na casa das dezenas.

Claro que nunca dá certo. E de quem é a culpa? Ah, você não leu as letrinhas pequenas, né? Você tinha que ter mantido uma dieta balanceada enquanto usava o produto e fazer exercícios regularmente. E também verificar se não havia nenhum problema de saúde que poderia prejudicar a perda de peso (olha as prioridades: Não se trata de pensar no problema de saúde, mas se ele te impede de perder peso).

Além do dinheiro e do tempo, o que mais você perdeu com isso? A segurança. Porque fazer dieta é embarcar numa experiência que vai fazer você se sentir fracassada o tempo todo. Seja porque não conseguiu emagrecer, ou emagreceu, mas não atingiu a meta (e a gente sempre define metas irreais, né?), ou outra pessoa que fez o mesmo tratamento emagreceu muito mais ou você recuperou uma parte do peso.

Então, de repente, o caso é que você é uma mulher adulta, com educação superior, que é mãe, que cuida da casa, que paga as próprias contas, que é talentosa, que cria os filhos. Mas que se sente um fracasso. Não porque seu projeto profissional, de repente, não deu certo. Ou seu filho chama a babá de mãe. Mas porque você não emagreceu.

O que é importante? O que é realmente importante?
Por que importante é aquilo que ocupa o nosso tempo. Não é mesmo?
Será que não é injusto que nós mulheres tenhamos que investir tanto na aparência? Por que é que não podemos decidir simplesmente que isso não é importante?

Pensei nisso quando li no El País um texto sobre a pesquisadora Mary Beard e as críticas que ela recebeu por sua aparência. Ela é uma daquelas mulheres que não pintam o cabelo para esconder a ação inevitável do tempo. É uma escolha. Não se trata de condenar quem pinta as madeixas, mas sim de alguém que não quer fazer isso.

Mas será que é mesmo uma escolha? Porque, no fim, o que é importante a respeito da Mary Beard? O que ela pensa ou a aparência dela? No entanto, foi por causa dessa aparência que li sobre ela no El País.

Foi quando percebi isso que deixei de fazer dietas e de tentar ser magra. Porque isso simplesmente não é importante para mim, muito embora continua a ser para os outros. Foi na mesma época em que decidi que quero ser mestre do meu próprio tempo.

Coisa de louco, né? Eu quero ser mestre do meu próprio tempo. Normalmente quando falo as pessoas entendem que quero ser empreendedora. Verdade, se por empreendedor se entende alguém que cria as próprias oportunidades.

Mas ser mestre do próprio tempo é mais do que isso. É não ser tragado pelos falsos problemas que inventam para nós. Perder peso é só um deles (mas nos toma um tempão, não é).

Já parou para pensar quantos problemas imaginários inventam para nós depois que viramos mães? Pô, de repente você tem que pensar em tags para docinhos (oi?), roupa mãe e filho, ensaio fotográfico caríssimo com o bebê destruindo um bolo igualmente dispendioso.

Para que tags em docinhos? Docinhos que vão custar um dinheirão e serão destruídos pelas criançada da mesma forma que o brigadeiro da padaria seria.

A tradição das mulheres de sofrerem com problemas imaginários começa cedo, já na maternidade, quando a mãe pega a menina recém nascida, que mal se recuperou o trauma do nascimento e tasca um brinco na orelha dela. Um brinco que pode, um dia, ir parar na boca da criança e virar um risco para a segurança dela. Ou ser perdido.

Brinco para quê? Para saberem que ela é menina? Como se alguém não fosse notar a tonelada de acessórios cor de rosa, a presilha no cabelo e os cristais na chupeta personalizada (todas essas coisas que representam um perigo para o bebê, mas que a menina TEM que ter).

Por que é que a gente não para e pensa no que é REALMENTE importante? Sério, o que é importante?

É perder peso? Não, é se alimentar bem, ter boa saúde, hábitos saudáveis. Não beber ou comer demais. Não usar substâncias que coloquem sua saúde em risco.
É malhar para ter o corpo perfeito para o verão? Ou é se sentir bem como somos. E fazer atividades que nos dão prazer, aliviam o estresse?

É correr para colocar brinco no bebê assim que ele nasce? Ou garantir que mãe e bebê descansem, tenham tempo para se conhecer, para aprender a mamar e para se recuperar do parto?
O que é importante? Como eu me visto? Que peso eu tenho? Se uso maquiagem? Ou o que faço de bom para minha comunidade, minha família e o mundo?

E só nós mulheres, ao invés de “dar conta” das coisas pudéssemos investir nosso tempo nos nossos talentos? Já imaginou quanta coisa boa sairia daí? Quanta gente ia deixar de se sentir mal a respeito de si mesma? Iria sorrir mais para a vida. Ter coragem para fazer algo fantástico?
Já imaginou? Pode ser incrível. Vamos tentar?

Link da matéria -  http://www.bemparana.com.br/maesdobem/vamos-parar-de-fazer-dieta/

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Workshop de Mindfulness em Curitiba


Não faça da cultura do corpo magro a sua vida

Autoestima baixa pode ser um dos gatilhos que levam a busca irreal da magreza
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Após tanta polêmica acerca das medicações para perda de peso, uma das medicações mais utilizadas para esse fim voltou a ser liberada em setembro do ano passado. Na época achei bem satisfatória a proibição da mesma, visto que apesar de serem indicadas para o tratamento da obesidade, muitas pessoas faziam o uso sem ter a real necessidade.

Porém, a mesma voltou a ser liberada sob vários argumentos de que ela seria eficaz em conjunto com a mudança na alimentação, com a prática de atividades físicas, novamente esquecendo que os fatores emocionais são os maiores sabotadores de quem sofre com o peso.

A grande questão é a falta de critério ou a facilidade que algumas pessoas têm de conseguir o acesso a essas medicações, usando sem devida orientação e necessidade.

Hoje recebemos a notícia de uma vítima dessas medicações, Carol.  A estudante estava insatisfeita com seu peso e começou a fazer uso dessas medicações, pois não gostava das curvas de seu corpo. Carol veio a falecer em função do uso desses medicamentos, uma vida perdida em prol de uma busca irreal de um corpo magro.

Infelizmente ainda impera em nosso país essa busca alucinada por um corpo seco, uma agressão que muitos cometem para sentirem-se felizes, como se estar bem fosse sinônimo de gordurinhas a menos.
Nosso corpo não é massinha de modelar, ele é de carne, tem uma estrutura óssea, temos a genética, a herança familiar, não podemos brincar com ele como se fosse modelável. Precisamos mudar urgente essa forma de se enxergar e acima de tudo de colocar no corpo a nossa fonte de felicidade e satisfações pessoais.

Conheço mulheres lindas que não se enxergam, desistem de sair de casa, de curtir uma praia com amigos, de irem a um churrasco, pois não se sentem bem dentro das roupas.  Estou falando de mulheres que tem o peso adequado, pessoas que não precisam de medicações, mas muitas se entregam ao desespero em busca do corpo idealizado, mesmo que com isso paguem com sua saúde e até sua vida.

Até quando isso irá acontecer para se tomar consciência de que somos muito mais do que um simples corpo? Somos gente, somos lindas pelo o que temos, pelo o que conquistamos.

Um corpo não me representa, é uma pena que para você essa busca pode ser sua principal meta.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O problema não existe se não falar dele

Busque soluções para poder viver a vida de uma forma mais plena


Ouvi essa frase esses dias no consultório e na hora pensei em como é verdadeiro, não falar do que não está indo bem é uma forma de não enxergar a realidade. Na verdade esse comportamento é muito comum, famílias, parceiros, filhos que optam por ignorar um determinado problema, como se esse fato fosse resolver como por encanto a situação a ser discutida.

Síndrome de Poliana, viver uma realidade construída no imaginário. Muito mais fácil? Não acho. Tudo o que empurrar para debaixo do tapete dará um trabalho danado, afinal uma hora irá se cansar de tropeçar e terá que arrancar o tapete e olhar o que por anos a fio enfiou embaixo dele.

Talvez seja um jeitinho brasileiro de lidar com as situações, do não dar conta de assumir o que vem acontecendo e se responsabilizar. Isso mesmo, olhar para um problema e se colocar disponível a resolver, falar sobre ele, buscar mudanças, poxa, exige muito trabalho. Mas a vida exige que em algum momento possamos assumir certas posturas frente a ela, mesmo que não queira.

Se negarmos que um problema não existe ao invés de enfrentá-lo, teremos mais frustrações e dificuldades. Se ousarmos encarar de frente, resolveríamos no seu devido tempo e pouparia muito sofrimento, evitando quebrarmos a cara em muitas situações.

Eu te convido a olhar para sua vida, o que não está bacana? Por que se contentar com um não reconhecimento do chefe é mais fácil do que enfiar em uma nova especialização e buscar uma nova profissão? Ficar em um casamento falido por medo da solidão? Não olhar para o filho que se droga porque não sabe o que fazer para salvá-lo?

Porque tudo isso dá trabalho, exigirá de você muito esforço, mexerá com suas emoções, talvez tire de você essa falsa sensação de que está tudo sob controle, mas se quer mudar algo que não está bem, meu amigo, precisará arregaçar as mangas.

Você pode até continuar a empurrar os problemas para debaixo do tapete, mas não irá conseguir fugir das consequências desse ato por muito tempo. Por isso, olhe, encare e assuma a responsabilidade de mudar o que não está bem.

domingo, 6 de setembro de 2015

Sua felicidade depende de antidepressivos?

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Ser feliz é uma conquista diária onde o agente de mudança maior é você mesmo.
Há alguns anos ficávamos surpresos quando alguém nos contava que usava antidepressivos, era algo raro alguém se arriscar a usar essas medicações.  Pessoas que apresentavam sintomas de depressão eram taxadas de desistentes, preguiçosas.  A depressão crescia sem o reconhecimento como doença por parte da população.
Atualmente já não há tanta resistência, existe muita informação sobre esse tema e as pessoas acabam buscando tratamentos mesmo quando apresentam uma leve tristeza ou dificuldades em lidar com as situações de sua vida, acreditando que só ela pode ser o caminho para livrar-se do peso da infelicidade.
Se por um lado ocorreu uma evolução quanto à aceitação da doença em si e do tratamento medicamentoso, vejo também que cresceu o número de pessoas que as utilizam como se somente o remédio fosse a solução.
Será que só medicação resolve? Já sabemos que não. Atualmente já se tem comprovações do quanto é importante trabalhar as situações que levam à depressão, pois uma grande parte dos pacientes passa por situações muito conflitantes e difíceis, como o luto, abuso, estresse, agressão e/ou situações das quais não sabem como lidar.
Muitos casos não se resolverão somente com medicações, é necessário uma revisão geral de sua vida, de crenças e comportamentos, aprendendo a conviver com momentos de tristeza. A tristeza é um estado afetivo em que a pessoa se sente insatisfeita, sem alegria.
Ninguém gosta de sentir-se assim, mas preciso dizer algo a você: a tristeza faz parte da nossa vida, não adianta se anestesiar com remédios, é preciso encará-la e entender que teremos muitos momentos em que ela irá aparecer e enfrentá-la é a forma mais assertiva de resolver esse estado. Quando compreendemos as situações pelas quais passamos e encontramos caminhos para mudar, a vida se transforma e o colorido volta, além do que as situações difíceis da vida só nos amadurecem.
Não leve a vida no ponto morto, engate a primeira e assuma a responsabilidade pelo seu bem-estar. A medicação dará suporte em todo processo de autoconhecimento e mudança, porém o agente dessa conquista é somente você.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Reeducação alimentar é fundamental para manter peso perdido

Reeducação alimentar é fundamental para manter peso perdido



Isso porque emagrecer exige mudança de hábitos e superação diante das respostas fisiológicas do corpo. “Nosso organismo é feito para ganhar peso”, afirma o endocrinologista Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). “Quando emagrece, nosso corpo acha ruim, começa a gastar menos energia, aumenta os hormônios da fome e diminui os hormônios da saciedade”.
Acesse o link acima para ler toda matéria

Quando o corpo grita socorro falar pode ser o melhor caminho

Quando o corpo grita socorro falar pode ser o melhor caminho

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Celulares podem estimular autocontrole no combate à obesidade infantil, indica estudo


"Na pesquisa, constatou-se que os maiores progressos foram obtidos pelas pessoas que usavam os aparelhos telefônicos: a adesão ao tratamento ficou em torno de 43%, contra uma média de 19% dos outros métodos. O controle do açúcar na alimentação também foi maior nas crianças que usaram os celulares"
Pesquisa realizada com 58 crianças, entre 5 e 13 anos de idade, comprovou a eficiência das mensagens de texto no combate à obesidade infantil e de adolescentes. A conclusão dos cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, é a de que devido ao interesse de pessoas nessa faixa etária pelos aparelhos celulares, os exercícios de autocontrole tornaram-se um divertimento e não mais uma obrigação.
Segundo a psicóloga Luciana Kotaka, o resultado comprova o quanto o estímulo é importante para o alcance de resultados. “É preciso falar a língua dos jovens. Atualmente, os celulares e os computadores são as melhores formas de se comunicar e interagir com eles. Então, quando há incentivo, emagrecer se torna interessante e divertido. Diminuir a alimentação não precisa ser uma tortura. O importante é não usar a comida para suprir a ansiedade”, afirma a psicóloga.

O experimento envolveu cerca de 30 famílias divididas em três equipes. Enquanto alguns usavam cadernos para acompanhar o consumo de calorias e a quantidade de tempo gasto vendo televisão, outros não anotavam nada e um terceiro grupo recebia mensagens de texto, redigidas pelos pesquisadores, com dicas de como controlar o peso, incentivos e algumas perguntas, que deveriam ser lidas e respondidas pelas crianças.

Na pesquisa, constatou-se que os maiores progressos foram obtidos pelas pessoas que usavam os aparelhos telefônicos: a adesão ao tratamento ficou em torno de 43%, contra uma média de 19% dos outros métodos. O controle do açúcar na alimentação também foi maior nas crianças que usaram os celulares.

Continue lendo a matéria no link - http://www2.uol.com.br/vyaestelar/obesidade_infantil01.htm

sábado, 15 de agosto de 2015

Você está pensando em fazer a cirurgia bariátrica?

Toda mudança requer comprometimento e disciplina

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A obesidade é um assunto que vem sendo amplamente discutido no meio médico e social, não faltam especulações e estudos que tentam desvendar uma forma definitiva de resolver essa doença que atinge milhares de pessoas no mundo todo.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam é uma doença que exige muito do paciente, pois este não consegue abaixar seu peso, mesmo com a ajuda de muitos meios utilizados para emagrecerem, sendo que em muitos casos é necessário partir para uma cirurgia, que hoje é o método mais indicado para casos de obesidade grau ll com comorbidades e/ou obesidade mórbida.
Temos dois tipos de pessoas que apresentam obesidade, as pessoas que desde pequenas estão acima do peso, e aquelas que engordaram a partir de um momento de sua vida adulta. Quem sempre foi obeso, por mais que incomode e tenha várias limitações a níveis físicos e de saúde, de alguma forma aprendeu a viver com o peso elevado, porém as pessoas que um dia foram magras e em algum momento começaram a engordar sofrem muito, as vezes a angústia sendo até maior do que aquelas que sempre estiveram acima do peso ideal.
É importante compreender que ninguém escolhe apresentar uma obesidade mórbida, existem muitos fatores que contribuem para essa doença se instalar, muitas vezes só alcançando o controle através da cirurgia bariátrica.
Leia o restante da matéria no link: :http://www.bemparana.com.br/reinventandose/voce-esta-pensando-em-fazer-a-cirurgia-bariatrica/

terça-feira, 28 de julho de 2015

Tv Transamérica - 15/07/15 - Programa Toda Tarde

Não deu certo? Aproveite a chance de poder recomeçar



Encarar os medos pode ser o caminho da mudança que tanto deseja.
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Uma das maiores dádivas de nossa vida é justamente o conflito, ele oportuniza a reflexão, nos faz avaliar, colocar em dúvida e achar novos caminhos. Para quem está se sentindo assim talvez não seja muito agradável, pois quando se foca na dor, na dúvida, fica-se ansioso, mas na verdade é uma excelente oportunidade para recomeçar.
Talvez você nunca tenha parado para pensar dessa forma, somos atropelados por tantas situações que o que queremos mesmo é ficar bem, não ter dúvidas roubando nosso sono, inquietações que nos fazem ficar em estado de alerta, queremos solução imediata.
Mas sinto informar que esse não é o melhor caminho, o conflito vem justamente para que se possa refletir acerca da vida com cautela, para que não se tome decisões precipitadas, evitando assim confusões, tristeza e perdas.
Você já parou para pensar que o conflito é uma oportunidade de mudança e se soubermos avaliar o que ele nos traz de material para reflexão veremos que na verdade essa situação vem denunciar uma insatisfação, seja em que área de nossa vida ele se apresentar.
Olhar para o que não está bem é um carinho com nossa autoestima, respeito por nossas necessidades e anseios, não adianta empurrar qualquer que seja a situação incômoda para debaixo do tapete, uma hora teremos que levantar e olhar o que estamos escondendo e assumirmos nossa infelicidade.
Quantos casais continuam juntos usando a desculpa de não magoar os filhos? Até quando aguentará o patrão que vive abusando da sua boa vontade? Sua amiga que não perde a oportunidade de falar algo que te coloca para baixo? Um curso, uma mudança de cidade, uma viagem, o quanto é mais fácil continuarmos na zona de conforto para não olhar de forma mais escancarada para os desejos mais secretos que temos.
Olhe, mas olhe de verdade, e preste atenção no que está sentindo, não permita viver uma vida meia boca por medo de jogar tudo para o alto, enfrente suas dúvidas, corra atrás de esclarecimentos, de apoio, mas olhe e acredite, a oportunidade está aí, bem na sua frente.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O voluntário anônimo





por André Oliveira

Assistimos todos os dias um índice crescente de aspectos sociais negativos, com sequelas e soluções de continuidade imensuráveis na saúde, educação e segurança pública.

Assistimos também o comodismo de muita gente que, acreditando ser invulnerável a todo e qualquer sinistro, esquivam-se de compartilhar, estão sempre com pressa, ignoram colaboração coletiva e omitem-se no próprio egoísmo. Lamentavelmente essas pessoas inertes ainda comungam aquela máxima de que: _pago meus impostos e exijo meus direitos_. Está na hora de rever seus conceitos.

Está na hora de ver o que se passa na sua rua e no seu bairro. Há muita atividade que poderia melhorar o convívio e a vida das pessoas se cada uma delas absorvesse o espírito do voluntariado. De uma simples ajuda a grandes mutirões se consegue resultados espetaculares e os beneficiados são para todos, sejam crianças, jovens e adultos.

Quem ainda comunga que o governo é culpado daquilo ou disso está vendo a vida passar e não se coaduna com a cidadania plena entre seres humanos. Há pessoas que são capazes de destinar horas passeando com cães, mas não se oferecem para levar os idosos num dia de sol na pracinha mais perto de casa.

Solidarizam-se com semelhantes somente na época do natal e acreditam que estão aumentando seus créditos com Deus para após a morte entrarem no céu. Ora, está na hora de se trabalhar o hoje. Viver e atuar com espírito de grupo, compartilhando e ajudando no que for possível.

Bem perto da sua casa há um posto de saúde, um hospital, uma escola, uma creche. Por que não ajudar com uma hora por dia como voluntário. Há tantas maneiras de colaborar que você vai se surpreender quando conhecer o interior dessas repartições.

No Instituto dos Cegos de Londrina, estado do Paraná, por exemplo, os voluntários anônimos, gravam fitas de livros inteiros, poesias, contos, crônicas, para que todos os deficientes visuais possam ter a _leitura auditiva_. Um trabalho emocionante porque proporciona uma viagem pelo universo da imaginação.

Nos hospitais que tratam do câncer em vários pontos do país, o expediente administrativo pode ser auxiliado com o mínimo de domínio do computador, para ajudar no preenchimento dos formulários, por exemplo. Ou ainda auxiliar na cozinha, recolher donativos, levar uma palavra aos doentes ou simplesmente visitar as pessoas que estão internadas.

Nas creches, que tal servir a merenda para as crianças uma vez por dia? Compartilhar do momento do recreio e voltar no tempo, para que a dormência lúdica que existe em cada um de nós floresça novamente e produza em nosso metabolismo as boas endorfinas da alegria e felicidade.

Pessoas aposentadas e felizes, em muitas partes do país, se solidarizam com escolas de periferia e lá ensinam crianças a jogar xadrez, dama, dominó e a montar os deliciosos quebra-cabeças. São essas atividades que fazem as crianças e os jovens terem a boa disputa esportiva e conhecer a verdadeira relação de vitória e derrota. Molda-se o caráter através da prática do raciocínio. Não há agressões de impactos.

Ações voluntárias fazem muita diferença porque estreitam laços, resgatam convívios de amizade, eliminam a vaidade humana e aproximam as pessoas no entendimento de que o bom mesmo na vida é ser e não ter.

Aos que desejarem orientações para encontrar uma vaga de serviço voluntário ou outras informações sobre o tema, podem procurar o Planeta Voluntários é um site não governamental, apartidário e ecumênico, criada em maio de 2009, com a visão de desenvolver a cultura do trabalho voluntário organizado, que leva o serviço voluntariado a auxiliar milhões de brasileiros e entidades que necessitam de todo tipo de ajuda.
O site conta com uma Rede Social que cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas, sendo um elo entre elas.

André Oliveira 
Diretor da CredFácil - Colaborador do Planeta Voluntários 
http://www.planetavoluntarios.com.br

segunda-feira, 25 de maio de 2015

O corpo é meu, me deixe ser feliz


Estar acima do peso não é motivo para não ser amada

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Às vezes recebo em meu consultório pessoas que estão felizes com seus corpos cheinhos, mas vivem o drama de não serem aceitas por seus familiares e parceiros. Essa é uma questão muito séria, pois cada um tem o direito de manter-se do jeito que se sente bem.
A imagem corporal é uma representação mental que temos do nosso corpo, o conceito que cada indivíduo tem de suas partes. Porém, estamos expostos e vulneráveis á cultura do corpo belo, magro, que vem representada pela nossa interação com o ambiente, nos forçando a uma avaliação constante de como estamos, das nossas formas. A demanda social nos pressiona a ir em busca deste corpo dito perfeito, criando um desejo, uma busca desenfreada e surreal do corpo ideal.
O que mais me preocupa é a forma com que essa pressão acontece, parceiros insatisfeitos com o corpo que a mulher apresenta começam uma verdadeira tortura psicológica para que esta perca peso, pedindo que se pesem todos os dias pela manhã, controlando a ingestão de calorias e chegando a ameaçar o término do casamento, caso isso não ocorra.
Aí chegamos a um impasse muito sério, até que ponto se confunde amor e aparência? Ou melhor, até que ponto mulheres se sujeitam a serem avaliadas somente por seus corpos e não pela mulher que são suas características como pessoa, profissional, mãe? Como se autovalidar nesses casos?
Qualquer mulher acima do peso pode viver feliz em um relacionamento desde que escolha o parceiro correto, isto é, alguém que não valorize mais seu corpo a quaisquer outros aspectos de sua personalidade. Porém, não se assuste, parece que aqui entramos em um caminho de difícil escolha, mas na verdade não é somente em relação ao peso que precisamos escolher o parceiro certo, e sim para as diversas áreas que constituem um relacionamento, pois um homem que saiba amar de verdade e respeite as pessoas como elas são, irá com certeza olhar para a esposa através das características que esta apresenta, o contrário também é verdadeiro, das mulheres para com seus parceiros.
A autoestima acaba definindo muito o rumo das situações de nossas vidas, a partir do momento em que sabemos nosso valor e nos colocamos acima de qualquer situação que demonstre falta de respeito, seguiremos adiante em busca de relações melhores.
O corpo é seu, se ame e se respeite acima de tudo, pois independente de qualquer outro fator, o respeito começa com os limites que você impõe a tudo que diz respeito a si mesma.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Emagrecendo com prazer


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por Luciana Kotaka
Até parece que é uma brincadeira de mau gosto da minha parte, porém a proposta é real, por que não emagrecer com prazer?
Os termos dietas e regimes já estão ultrapassados há anos, porém existem muitas pessoas que insistem em continuar utilizando esses caminhos, pior, ainda correm atrás de novidades em revistas, dietas das celebridades, shakes, como se em algum momento pudessem encontrar o caminho mágico para emagrecerem e serem felizes.
Será que esse caminho existe mesmo ou é mais fácil não se responsabilizar pelas mudanças que são importantes realizar por si mesmas?
Sou mulher e entendo perfeitamente como é difícil lidar com a idade, com os hormônios e a TPM, não é bolinho não, temos que ser muito fortes para dar conta de cuidar do peso entre tantas variáveis a que estamos sujeitas, porém dietas seriam mais uma punição e claro que não conseguimos seguir por muito tempo, concordam?
Emagrecer é possível sim, com prazer em bem-estar, acreditem!
Alimentação faz parte da vida, precisamos nos nutrir da melhor forma possível para termos saúde, porém existem muitas ofertas de alimentos, a gastronomia vem se aprimorando a cada dia mais, não sendo justo nunca podermos nos deliciar com um bom prato de comida ou até uma saborosa sobremesa.
Então lhes convido a pensar de forma diferente, mudando hábitos aos poucos e aprendendo a temperar a comida com ervas, com amor e dedicação, só assim aprenderá que existem novos sabores, que além de saudáveis alimentam a alma sem engordar.
Para perder peso não precisa restringir tudo, ao contrário do que as dietas pregam, é possível sim diminuir os quilos que te incomodam diminuindo quantidades, mudando a qualidade dos alimentos ingeridos e se permitindo a pequenos prazeres.
Não é preciso pressa, aliás, sabemos que perder de forma gradual e devagar faz com que o corpo se adapte, sendo mais efetiva a manutenção do peso. Se ainda duvida do que estou dizendo, pare e pense há quantos anos vem brigando com a balança, enumere quantas dietas e/ou medicações, chás, já utilizou e não funcionaram?
Se dê uma chance de fazer corretamente, depois me conte se funcionou.

terça-feira, 31 de março de 2015

Medidas preventivas são bem-vindas, mas sem radicalismo.



É preciso cautela quando se tomam medidas preventivas quanto a obesidade infantil

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por Luciana Kotaka
Uma matéria publicada essa semana causou um grande frisson nas redes sociais, levando muitas pessoas a questionarem as medidas que estão sendo estudadas em território americano de Porto Rico sobre a possibilidade de multar pais que não consigam fazer seus filhos perderem peso. Na Inglaterra e em diversos estados americanos várias famílias estão recebendo cartas alertando que exames feitos na escola mostram seus filhos muito acima do peso.
São mais de 600 milhões de pessoas, ou 13% da população adulta do mundo, são obesas. A taxa mais que dobrou entre 1980 e 2014, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). O custo estimado disso para a economia global é de US$ 2 trilhões (R$ 5,6 trilhões). Só no Brasil a estimativa realizada em 2014  é que  a obesidade afete 39% das crianças brasileiras.
Fiquei apreensiva com essas medidas que visam multar pais que têm filhos acima do peso, vou explicar o porquê certa de que entenderão os riscos envolvidos nesse tipo de decisão.
Trabalho há anos com obesidade e transtornos alimentares, essas doenças vêm crescendo de forma alarmante, porém o que muitas pessoas não sabem e/ou não têm consciência é que medidas colocadas em prática por muitos pais podem agravar e desencadear sim essas doenças. Claro que existe uma série de disparadores envolvidos na obesidade e nos transtornos alimentares, como bulimia, anorexia e TCAP (Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica), porém as vivências da infância acabam sendo um grande  gatilho emocional que levam pessoas a exagerarem na alimentação.
Isso porque, nós humanos, temos limitações que são normais, pois quem é pai e mãe sabe que criar e educar um filho não é uma tarefa fácil, e mesmo eu, como mãe, enfrento situações que fogem da minha capacidade de mãe e preciso de ajuda e orientação. Desta forma é claro que não acertamos sempre!
A medida que vem sendo estudada em Porto Rico envolve muito mais do que uma simples multa aos pais, me questiono o que esse estado estará oferecendo a essas famílias além da punição. Claro que os pais são responsáveis pela escolha da comida que servem aos seus filhos, essa é uma questão real a ser debatida, porém existe uma situação ainda mais perigosa atrás dessa medida que é como esses pais agirão com os filhos? Terão esses pais palestras de orientação e acompanhamento dessas mudanças?
Essa questão é muito séria, pois recebo em minha clínica muitos pacientes que trazem marcas de épocas que foram tratados de forma desigual em casa, em relação aos irmãos, ou mesmo que eram punidos de forma verbal e física em função do peso apresentado. O inverso também acontece muito;, de pais assustados com a própria história de obesidade ou que valorizam muito o corpo magro a forçarem os filhos a aderirem às  dietas rigorosas e inadequadas para a idade deles.
As consequências da falta de orientação em que se trabalha as dificuldades e as limitações que uma pessoa acima do peso apresenta são sérias, e são marcas que se carrega para toda a vida, não ficam somente na infância. Por isso questiono, pois mesmo no Brasil em que essas medidas não existem já lidamos com esses estragos, imaginem só os pais recebendo multas sem ter uma devida preparação emocional para lidarem com os seus próprios conflitos e dos filhos.
Quando temos em casa um filho acima do peso o adequado é buscar oferecer comidas mais saudáveis sim e para todos da família, favorecer a atividade física que pode ser uma caminhada com o cachorro, andar de bicicleta, até atividades como natação, futebol, dança. Isto sempre realizado dentro de um contexto de equilíbrio, em que onde a criança precisa ter prazer em comer e de se exercitar, sem radicalismo, pois em uma festa infantil há doces, bolos e toda criança tem o direito de ser como as outras.

terça-feira, 24 de março de 2015

Overnights Oats – lanchinhos rápidos de frutas



Ingredientes
  • ¼ de xícara de flocos de aveia (ou flocos de centeio - quinoa - milho - granola - enfim.. o que preferirem)
  • ¼ de xícara de flocos de aveia (ou flocos de centeio -quinoa - milho - granola)
  • 1/3 de xícara de leite (você pode usar o leite que preferir integral
  • desnatado de soja ou de arroz)
  • ¼ de xícara de iogurte grego ou iogurte natural
  • 2 colheres de chá de sementes de chia
  • ¼ colher de chá de essência de baunilha (opcional)
  • 1 colher de sopa de mel
  • 1/3 de xícara de morango e banana em fatias
Você deve estar se perguntando o que é Overnights Oats, em tradução livre significa “aveia de um dia para o outro”. Você conhece a salada de pote, certo? Este lanchinho que, além de prático é supergostoso e saudável, é basicamente a mesma coisa das saladas de pote, só que com frutas e qualquer tipo de cereais de que você gostar (não é obrigado usar apenas a aveia). Vamos ver como se faz esta gostosura.

Modo de preparo

Em um pote com tampa ou copo de vidro, adicione aveia em flocos, leite, iogurte grego, sementes de chia, adoce a gosto (açúcar, stevia, mel ou use a essência de baunilha ). Feche o pote e agite muito bem, se preferir misture com uma colher.  Adicione as frutas e/ou geleias e mexa delicadamente.  Coloque na geladeira durante a noite e retire no dia seguinte. Durante a noite, a aveia e as sementes de chia irão absorver o líquido e suavizar os sabores. A textura e o sabor no dia seguinte ficam ainda mais deliciosos. O ideal é consumir o overnights oats no máximo em até 2 dias após a preparação.
Outra forma de montar esse lanchinho é fazer camadas, você pode fazer uma camada de iogurte grego e chia, outra de aveia, de leite e entre essas camadas colocar as frutas, algo para adoçar e granola.


segunda-feira, 9 de março de 2015

Guia da OMS recomenda redução no açúcar




A Organização Mundial de Saúde publicou na última semana uma nova diretriz sobre consumo de açúcares para adultos e crianças. O consumo de açúcar não deve passar de 50 gramas por dia. A recomendação, que consta de guia da OMS publicado dia 4 de março, pretende limitar também o consumo de açúcares ocultos nos produtos alimentícios, entre eles o ketchup e refrigerantes, responsáveis por inúmeros problemas de saúde, como a obesidade, o excesso de peso e as cáries. 
 
Uma colher de sopa de ketchup, adverte a OMS, representa 4 gramas de açúcar oculto, e uma lata de refrigerante pode conter até 40 gramas, o equivalente a 4 colheres de café. O ideal seria não ultrapassar 5% da ração energética diária.
 
As recomendações foram determinadas com base na análise de dados científicos mais recentes que mostram a relação açúcar e peso corporal. "Pesquisas mostram que as crianças com o maior consumo de bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a ter excesso de peso do que crianças com uma baixa ingestão de bebidas adoçadas com açúcar", informa nota da OMS, apoiada ainda por evidências que demonstram maior índices de cárie dentária, quando o consumo de açúcares livres é acima de 10% da energia total diária.
 
Para a OMS, é preciso adotar políticas públicas que estimulem hábitos alimentares mais saudáveis, que promovam mudanças na rotulagem de alimentos e que regulem a comercialização de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas ricos em açúcares. Espera-se também dos governos políticas fiscais mais rígidas sobre estes produtos.
O guia de orientação da OMS sobre consumo de açúcares deve ser atualizado em 2020.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

“Omeprazol” – recurso preventivo que a longo prazo é = “demência”


OMEPRAZOL:

A segunda droga mais consumida no mundo tem sido usado por médicos e pacientes “mal utilizados, como um recurso preventivo”



O alarme foi lançado numa das cinco publicações médicas mais prestigiosas do mundo, “JAMA”, que não é a “bíblia” da medicina, mas é parte de seus livros sagrados. Pois isto nada duvida da autenticidade da publicação. A toma continuada, durante mais de dois anos, de omeprazol, o segundo medicamento mais consumido do mundo depois do paracetamol e uso mais comum para problemas gástricos, favorece a aparição de demência, danos neurológicos e também pode causar anemia. 

A notícia não surpreendeu os médicos que “desde há cinco anos, talvez mais” que vinham ouvindo falar da existência de todos estes efeitos secundários. mas torna-se dificil a sensibilização tanto dos profissionais de saúde como dos seus pacientes, a fazer ” um uso mais racional deste fármaco”, diz o presidente da Seção de Medicina de Família e Comunidade da Academia de Ciências Médicas de Bilbao, José Antonio Estévez.
O aparecimento de omeprazol, diz o especialista, foi uma autêntica revolução no tratamento de úlceras gástricas e na hérnia de hiato, que são as principais indicações. Para os primeiros, porque as lesões no estômago provocavam dor e mau estar condicionando a qualidade de vida. O maior avançosupõem-se, sem dúvida, no tratamento da hérnia hiatal, cuja principal terapia era a cirurgia que dava muitoa maus resultados.. “Eu tenho visto muitas pessoas, incluindo os jovens, morrerem na sala de cirurgia, porque é um procedimento muito invasivo”, lembra Estevez.
Os resultados obtidos com o fármaco devem ter sido “tão bons em todos esses anos” que os médicos “começaram a receitá-lo de forma abusiva  como prevenção”, não só para estas doenças como também para outras, como a acidez estomacal. e os pacientes a consumir de igual modo.organização Kaiser Permanente provedora de serviços nos Estados Unidos e referência mundial no manejo sanitário decidiu avaliar os riscos para a saúde do consumo a longo prazo deste fármaco; e os resultados do estudo foi publicado na revista da Associação Médica Americana, “JAMA”.
Os investigadores queriam comprovar se a ingestão prolongada de omeprazol provocava falta de vitamina B12 (chamada de cobalamina), que é essencial para o crescimento da pessoa e essencial para o desenvolvimento normal do sistema nervoso. 
É sabido que muitas pessoas de idade têm deficiência de vitamina B12, que se manifesta pelo aparecimento de fadiga, cansaço, diarreia ou feridas na boca, “sintomas tão comuns que podem induzir em erro o médico.”
O conselho médico
Estudos sobre esta matéria que havia eram pequenos e a organização Kaiser Permanente se porpôs ampliar esta investigação. Reuniu um grupo de 25.956 pacientes com deficiência de vitamina B12 e comparou s com outro 184.199 pessoas sem este transtorno. Todos eles foram seguidos durante quatro anos, entre 1997 e 2011 e os resultados não deixaram lugar a dúvidas.
Como se esperava, o composto inibe o ácido gástrico de absorver a vitamina B12 e a sua carência favorece o aparecimento de demências, anemia e dano neurológico. Entre 10% e 15% dos idosos têm deficiência de cobalamina. Ao comparar os dois grupos verificou-se que 65% das pessoas que tinham tomado omeprazol por dois ou mais anos apresentavam um maior risco déficit de vitamina.  A toma de  1,5 comprimidos diariamente implica um risco de 95% de apresentar carências.
Deve então deixar-se de tomar omaprazol? José Antonio Estévez diz que não, porque seria pior o remédio do que a doença. “Agora, os médicos têm que refletir sobre a forma mais benéfica e adequada de receitá-lo. Haverá necessidade de eleger bem os casos, ajustar melhor as doses, fazer intervalo entre o seu consumo e utilizá-la só quando estritamente necessário. Deve ser bem escolhido casos, melhor ajustar as doses, faça pausas em seu consumo e utilizar apenas quando tal se justifique. “Em definitivo, usá-la de forma racional, como tratamento e não como terapia preventiva”.