segunda-feira, 31 de março de 2014

Abeso reforça comunicado da Sbem e SBD sobre reportagem do Jornal Nacional



A Abeso reforça o comunicado, emitido pela Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metabologia (Sbem) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em relação à reportagem veiculada no Jornal Nacional da última sexta-feira, 28 de março, sobre efeitos adversos de medicações antidiabéticas. 

Os pacientes que fazem uso desses medicamentos, que se sentiram inseguros em razão das opiniões emitidas pela Anvisa na reportagem, devem procurar seus médicos para tirar qualquer dúvida relacionada ao medicamento. Não devendo, em hipótese alguma, suspender o tratamento. 

COMUNICADO OFICIAL

A  Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) vêm, através deste comunicado conjunto, contrapor informações veiculadas na edição do Jornal Nacional de 28/03/2014 sobre a ocorrência de efeitos adversos de medicações antidiabéticas.
 
O texto da matéria, ressalta, entre outras infomações:
 
“Para o coordenador do núcleo de estudos da Vigilância Sanitária, a situação é grave. ‘A gente tem percebido, principalmente, a ocorrência de pancreatite, alguns casos de câncer pancreático e também reações adversas na tireoide, como neoplasia de tireoide’, revela Adalton Guimarães Ribeiro, diretor do núcleo de estudos da Vigilância Sanitária de São Paulo. Na mira da Vigilância Sanitária, uma lista de dez medicamentos, com sete princípios ativos: liraglutida, exenatida, linagliptina, metformina, saxagliptina, sitagliptina e vildagliptina.”
 
Este texto contém incorreções importantes, tais como:
 
1. é absolutamente incorreta a inclusão da metformina nessa lista; este fármaco é utilizado no tratamento do diabetes há várias décadas, está consagrado, e faz parte de simplesmente todos os consensos científicos nacionais e internacionais sobre o tratamento do diabetes como medida inicial de conduta. Ela definitivamente não está associada a qualquer dos efeitos colaterais mencionados na matéria.
 
2. as demais drogas citadas estão sendo alvo de ampla discussão pelas sociedades científicas, no mundo todo, já há alguns anos, a respeito de seu potencial de causar doenças no pâncreas e na tireóide. As evidências até o momento, que estão consolidadas em documentos de consenso das duas maiores entidades científicas internacionais da área de diabetes, e endossadas pelas entidades científicas brasileiras, apontam para a ausência de relação causal entre esses tratamentos e aquelas doenças. O assunto, porém, ainda está em aberto na comunidade médica científica internacional.
 
3. o alerta diz respeito ao fato de que alguns destes princípios ativos, especificamente os de uso injetável, realmente estão liberados pela ANVISA para venda livre, sem prescrição. A SBD e a SBEM posicionam-se contrariamente a esta regulamentação, sendo da opinião de que deveria haver maior controle sobre a prescrição e dispensação destes remédios injetáveis.
 
 
Nina Musolino
Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

e

Walter Minicucci
Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes

sexta-feira, 28 de março de 2014

7 erros típicos ao se fazer uma dieta


7 erros tipicos ao se fazer uma dieta 7 erros típicos ao se fazer uma dieta

Foto: Thinkstock















“Começo a dieta na segunda-feira”. Se você se identificou com essa frase, é porque ao menos uma vez na vida já tentou reorganizar sua vida alimentar, seja por uma questão estética, seja por uma questão de saúde. Pode ser difícil abandonar velhos costumes de alimentação em nome de um estilo de vida mais saudável, e muitas pessoas acabam caindo nos mesmos erros.

1 – Não incluir exercícios na rotina

Embora a alimentação seja parte importante tanto do processo de perda de peso quanto do objetivo de levar uma vida saudável, os exercícios não devem ser deixados de lado em nenhuma das duas situações. Praticar algum tipo de atividade física condiciona o corpo e ajuda o organismo a se manter são.

2 – Exagerar no álcool

ingestão de álcool também influencia negativamente na perda de peso, uma vez que a substância já é, naturalmente, bastante calórica – com cerca de 7 gramas calorias por grama. Além disso, cada bebida possui também seu próprio valor calórico, que também entra na soma da quantidade de calorias ingeridas. Portanto, mudar a alimentação é uma atitude mais eficiente quando aliada à diminuição da ingestão de álcool.

3 – Abrir muitas exceções

De vez em quando, é natural que se saia da programação de alimentação feita por você. Entretanto, se essas exceções forem muito frequentes, a tendência é que se tornem a regra. Força de vontade e dedicação são necessárias para que o novo tipo de alimentação se torne costume, de modo que você não precise fazer grande esforço para segui-lo.

4 – Saltar refeições

Quando se está em uma dieta, é comum que as pessoas pensem que quanto menos se alimentarem, melhor será o resultado final. Mas isso não é verdade. Manter um padrão de alimentação com ao menos seis refeições por dia, de preferência sempre nos mesmos horários. Isso permite que o organismo se adapte a um padrão e ajuda o metabolismo a funcionar corretamente.

5 – Comer rápido demais

Não apenas o tipo de alimentação é importante na dieta, mas também a forma de se alimentar. É necessário que se tenha um horário destinado especialmente à alimentação, para que se coma com calma. Isso ajuda, também, no metabolismo.

6 – Ingerir poucos líquidos

Os líquidos são necessários para regular o funcionamento do organismo. A água, claro, é o mais importante desses líquidos, mas não deve ser o único. Bebidas gaseificadas, como a água tônica e mesmo a água com gás, ajudam a expandir o estômago e, com isso, proporcionam a sensação de saciedade. Alimentos líquidos, como sopas e caldos, também não devem ser esquecidos. É importante que se ingira ao menos 2,5 litros ao dia.

7 – Acreditar piamente nos produtos light

Na maioria dos casos, esses alimentos realmente contêm menos calorias e são de grande ajuda na hora de perder peso. Mas, como eles ainda possuem muitos conservantes e outras substâncias químicas, alimentar-se apenas desses alimentos não é a opção ideal. O melhor, então, é escolher sempre verduras, legumes e frutas o mais próximo possível do natural, incluindo produtos light apenas como complemento de sua alimentação diária.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Pessoas propensas à obesidade engordam o dobro com fritura


Pesquisa de Harvard mostra que pessoas com genes propensos à obesidade ganham duas vezes mais peso ao comer gordura




A maioria das pessoas se sente culpada ao consumir comida gordurosa, mas segundo uma nova pesquisa, algumas devem ficar ainda mais preocupadas que outras diante de tanta fritura. Isso tudo por causa da genética. Especialistas da Universidade de Harvard concluiram que pessoas com os genes que determinam a maior propensão à obesidade têm o dobro de chance de ganhar peso ao comer fritura.
Segundo o site inglês Daily Mail, o estudo é inédito já que é a primeira vez que especialistas conseguem definir uma relação entre genética, tipos de alimentos e ganho de peso. Eles analisaram mais de 37 mil homens e mulheres norte-americanos que responderam questionários sobre os hábitos alimentares e foram compararam ao Índice de Massa Corporal (IMC). 

Os especialistas concluíram que as pessoas que tinham maior predisposição genética à obesidade ganharam o dobro de peso ao comerem a mesma quantidade de fritura entre três e quatro vezes na semana do que os donos de genes menos propensos ao excesso de peso. "Pela primeira vez, os resultados mostram que indivíduos com grande predisposição genética à obesidade podem ser mais suscetíveis ao consumo exagerado de algum tipo de comida, como as frituras, por exemplo. Além disso, o consumo excessivo de gordura pode fazer também com que esta predisposição aumente ainda mais", explica Lu Qi, professor da Harvard School os Public Health, responsável pela pesquisa.
"O estudo prova que há uma interação grande entre genética e o ambiente em que vivemos para o aumento da obesidade", afirmam as professoras do Imperial College London, Alexandra Blakemore e Jessica Buxton.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Faça seus filhos comerem melhor com 5 dicas de especialista


Mayra Abucham esta à frente do projeto Dedinho de Moça, uma consultoria de alimentação infantil Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Mayra Abucham esta à frente do projeto Dedinho de Moça, uma consultoria de alimentação infantil
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Fazer os filhos comerem coisas saudáveis nem sempre é uma tarefa fácil: a quantidade de tentações industrializadas e coloridas nas gôndolas do mercado e a falta de tempo para o preparo de coisas mais naturais são alguns dos principais empecilhos.
Mas a partir do momento que isso se torna uma prioridade, é possível mudar. Leva tempo, exige dedicação, mas tem solução. Quem garante é a engenheira de alimentos e chef Mayra Abucham, que participou recentemente do quadro Meu Filho não Come, do programa Bem Estar.
Ela também está à frente do projeto Dedinho de Moça, consultoria em alimentação infantil, que já atendeu cerca de 500 famílias em busca de melhores hábitos neste campo. Segundo a especialista, as famílias que têm filhos tendem a ficar mais abertas para a mudança. “Mudar é difícil, mas os pais querem oferecer um bom exemplo, querem dar uma oportunidade para as crianças em todos os sentidos. E a alimentação é uma delas”, observa.
Mayra ressalta que o primeiro passo para convencer as crianças a terem uma alimentação mais saudável é envolvê-las no processo. “Desde conhecer os ingredientes no supermercado, na feira ou na horta, até saber o que está indo na lancheira da escola”, indica

Mas engana-se quem pensa que isso significa dar exatamente o que a criança quer. A chave principal, segundo ela, está no conhecimento dos pais. “Pais instruídos e orientados conseguem direcionar as crianças para fazerem escolhas dentro do que eles acham aceitáveis, sem muito radicalismo. Com equilíbrio, tudo pode”, pontua.
Criança não é café com leite
Mayra defende que os pais incluam os filhos nas decisões relacionadas à cozinha da casa. “Criança não é café com leite, ela não vai sentar lá simplesmente e comer o que eu der”, afirma. Ela recomenda a participação das crianças inclusive no preparo. “Filho, vamos fazer um macarrão, me ajuda a mexer o molho, me ajuda a por a mesa? Essa salada, que tem alface e tomate, o que a gente pode fazer para ela ficar diferente? O que você tá com vontade de comer? Será que um pedacinho de queijo vai ficar legal? E aquele ovo de codorna que você comeu na casa da sua vó?”, indica.

Segundo ela, muitos pais não sabem que as crianças estão preparadas para interagir neste assunto. “As crianças adoram receber tarefas. Os pais ficam pensando, ‘vou chamar as crianças aqui vão fazer uma zona, não tenho tempo’. Mas não é verdade, a criança pode te ajudar a limpar, inclusive”, pontua.​
Para a especialista, incluir as crianças nas decisões relacionadas à alimentação é uma forma de conseguir bons resultados Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Para a especialista, incluir as crianças nas decisões relacionadas à alimentação é uma forma de conseguir bons resultados
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Vilões da má-alimentação
A especialista não concorda em culpar os pais pela má-alimentação de algumas crianças. “Eles  sempre fazem o melhor que eles podem. Mas é uma questão de informação que não chega nas famílias”.


Mas um dos principais problemas citados por ela é a expectativa que os próprios pais colocam sobre a relação dos filhos com a comida. “Os pais querem que as crianças comam muito, porque eles estão ausentes ou porque eles não têm informação.O tamanho do estômago de uma criança é o tamanho da mãozinha dela fechada. Aí os pais querem que as crianças façam aquele pratão, que repita, que coma de novo, que raspe o prato”, analisa.
Este hábito, segundo Mayra, acaba trazendo um segundo problema, que está ligado à capacidade de a criança conhecer seu próprio limite de saciedade. A partir do momento que sempre é forçada a comer mais, acaba perdendo este referencial.
No caso das crianças que comem muito pouco, os pais tendem a tentar suprir este déficit com iogurtes, chocolates ou outros itens mais atrativos. E o ciclo dos maus hábitos se inicia – já sabendo que vai ganhar algo mais apetitoso se não comer o prato saudável, a criança não tem por que comer na próxima refeição. “É uma questão movida pela expectativa errada dos pais.
A lancheira do vizinho
Outro problema comum enfrentado pelas mães é a tentação da comida dos amigos na escola: se uma mãe arruma a lancheira com frutas e sanduíches saudáveis, e a outra, com bolachas recheadas, fica um pouco difícil competir.

No entanto, Mayra afirma que o problema mora um pouco antes da hora do recreio. “Quem tem que participar da lancheira é o filho“, afirma. Segundo ela, quando a criança se compromete a montara refeição, se compromete mais com o ato de comer. “Uma mãe orientada sabe o que ela tem que colocar na lancheira. Sabe que um dia pode colocar uma coisa mais gostosa que não é tão saudável, mas que no balanço da semana isso está equilibrado. Então esse filho vai se comprometer com aquele lanche.”
A mesma regra se aplica ao menu da semana. “Sabendo o que vai comer, ela já sabe que de repente na terça, no almoço, ela não gosta muito, mas quarta vai ter o jantar preferido dela.”
Driblando a falta de tempo
Para as mães que não têm tempo, a dica de Mayra é a organização. Ela sugere a criação de quatro cardápios diferentes, com suas respectivas listas de compras, que podem ser utilizados por um mês e depois reutilizados no mês seguinte.

Com planejamento, a falta de tempo ou de criatividade deixam de ser obstáculos. “É importante não improvisar, não deixar para a última hora, porque senão você abre a geladeira e tem sempre os mesmos ingredientes, você acaba fazendo as mesmas coisas.”

http://saude.terra.com.br/nutricao/faca-seus-filhos-comerem-melhor-com-5-dicas-de-especialista,7f3058cb3c1e4410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

sexta-feira, 21 de março de 2014

Site lista 10 dicas para perder peso na rotina diária



Sempre comece a refeição com um copo de água: você vai se manter hidratado e se sentir mais saciado, o que pode evitar comer demais.
Faça algumas trocas simples em cada refeição: optar um molho de vinagrete em vez de outros pode ajudar a tornar o prato menos calórico.
Coma um pedaço de chocolate preto de sobremesa: em vez de optar pelos biscoitos, acalme suas ânsias do açúcar com um pedaço de chocolate escuro. Ele pode não ser tão satisfatório nas primeiras vezes, mas depois que perder o vício por açúcar, será feliz e economizará calorias.
Controle as porções: se você quer perder peso, controlar cada parte da refeição é importante. Meça lanches antes de comer, use pratos menores e não deixe sobras para não ir para o segundo prato.
Se movimente mais: mesmo que não se dedique tempo exclusivo para as atividades físicas, pode queimar calorias extras fazendo esforço para se mover um pouco mais durante o dia. Fazer pausas para caminhar ao redor do escritório, optar pelas escadas ao invés do elevador e estacionar o carro mais longe estão entre as dicas.
Perder peso exige suor e disciplina, mas mesmo quando você não está pensando nisso, existem várias maneiras para não se perder na balança, sem ir à academia ou ter que “fechar a boca”. O site Fitsugar separou 10 dicas; veja a seguir.
Não beba calorias: talvez essa seja uma razão pela qual você não está vendo resultados. Calorias vazias contidas em refrigerante, sucos e vinhos atrapalham a dieta. Água aromatizada com ingredientes frescos, como  pepino, limão e hortelã pode economizar calorias importantes.
Não fique com fome por muito tempo: “morrer” de fome durante todo o dia leva à sabotagem da dieta saudável. Mantenha os níveis de açúcar no sangue elevados para não falhar.
Lanches proteicos e ricos em fibras: na hora do lanche, fique longe das opções de alto teor calórico como batatas fritas e biscoitos. Prefira alimentos ricos em fibras e proteína. Um snack com 150 calorias te deixará satisfeito.
Jante cedo: tente fazer o jantar composto por 25% das calorias diárias e faça a refeição pelo menos duas ou três horas antes de ir para a cama. Comer muito tarde pode causar problemas de digestão.
Durma mais: a falta de sono pode dar mais fome durante o dia e provocar falta de energia para os exercícios. O ideal é ter pelo menos sete horas de sono por noite.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Noivas engordam ao menos 4 quilos depois do casamento, revela estudo



O casamento muda por completo a vida dos recém-casados, mas segundo um estudo publicado na revista científicaBody Image, a união pode ser prejudicial para quem quer manter a boa forma, especialmente para as mulheres. Cientistas australianos descobriram que as noivas engordam pelo menos quatro quilos logo nos seis primeiros meses de união.
A pesquisa também comprovou que as mulheres que seguiram meses de dieta rigorosa para perder peso antes do casório, engordaram ainda mais nesse período.

O objetivo do estudo, realizado pelos cientistas da Universidade de Flinders, em Adelaide, na Austrália, era examinar a relação entre o casamento e o aumento de peso. Para isso, eles recrutaram 350 noivas para participar do estudo em feiras de casamento.
A pesquisa mostrou que apesar de metade das mulheres terem vontade de emagrecer antes de casar, a maioria delas não teve alteração no peso, ou seja, nem emagreceu ou engordou.
No entanto, seis meses após o casamento, as participantes engordam, em média, 4,7 quilos, sendo que as que fizeram dieta antes do grande dia ganharam ainda mais peso.
As noivas que tinham como objetivo emagrecer antes do casamento pretendiam eliminar nove quilos. No entanto, as que conseguiram perder peso voltaram a engordar, em média, 3,2 quilos nos primeiros seis meses de casada.
Já as noivas que sentiram mais pressão para emagrecer e entrar no vestido engordaram até 4,5 quilos depois da cerimônia, quase três vezes mais do que as noivas que não foram pressionados a perder peso.
O estudo constatou ainda que uma em cada três noivas foram aconselhadas a perder peso antes da cerimônia pelos noivos ou por outros membros da família.
Segundo os cientistas, esse é o primeiro estudo que se propõe a analisar o ganho de peso depois do casamento. Para eles, o fato da mulher engordar depois da cerimônia não é surpreendente, pois não há mais algum evento especial para que elas se motivem a seguir com bons hábitos alimentares e atividade física.
Outra hipótese levantada pelo estudo é que a motivação para manter a forma é enfraquecida, pois as mulheres sentem que já conquistaram o parceiro e não precisam mais se dedicar na aparência.

segunda-feira, 17 de março de 2014

PSICOLOGIA DA NUTRIÇÃO DE 26/03/14 A 25/04/14 - TURMA 7 - 20 HORAS




objetivo
Nutricionistas, independente do grau de experiência em atendimento nutricional, percebem muito cedo na sua prática profissional que somente prescrever dietas não é o suficiente e se veem de mãos atadas frente a pacientes que preferem chamar de “difíceis”.
O objetivo do curso é fornecer novas perspectivas para o tratamento nutricional, com alternativas à prescrição, promovendo oportunidade de contato com outras técnicas que podem ser eficazes na obtenção dos resultados e na aderência ao tratamento.
periodo do curso
Data de início: 26/03/2014 
Data de término: 25/04/2014
carga horária
20 horas
publico alvo
Nutricionistas, acadêmicos de nutrição, médicos, farmacêuticos e profissionais interessados no tema.
conteudo
  • Características comportamentais do paciente obeso;
  • Investigação das alterações comportamentais;
  • Teorias e modelos de comportamento em saúde;
  • Imagem corporal;
  • Técnicas de automonitorização;
  • Instrumentos de aplicação para mudança de comportamento alimentar;
  • Práticas individuais e grupais para mudança de comportamento.

segunda-feira, 10 de março de 2014



Distúrbios relacionados à ansiedade geralmente exigem medicação, psicoterapia ou os dois juntos. Mas isso não significa que mudanças no estilo de vida estão fora de cogitação para amenizar os sintomas. Uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares podem não curar totalmente o mal, no entanto, melhoram o humor e o bem-estar. Além disso, inúmeros alimentos e bebidas também podem ajudar a diminuir a ansiedade. Abaixo, veja 5 deles, de acordo com o Huffington Post.

1. Peixes ricos em gordura
Em um pequeno estudo realizado na Ohio State University, participantes que ingeriram um suplemento de ácido graxo ômega 3 mostraram uma redução de 20% na ansiedade, quando comparados a um grupo que consumiu pílulas placebo. Ao invés de encorajar as pessoas a comprarem suplementos, a co-autora do estudo, Martha Belury, indica mudança na dieta. “As pessoas deveriam apenas considerar um aumento de ômega 3 em sua dieta”, disse, em comunicado.
2. Chá de camomila
A camomila é utilizada pelas suas propriedades naturais de cura desde a era antiga, mas a ciência moderna está começando a tirar o atraso. Um pequeno estudo de 2009 descobriu uma “modesta” melhora em pessoas que apresentavam desordens de ansiedade de leve a moderada após serem tratadas com extrato de camomila.​


3. Ovos
O cérebro precisa de uma ampla variedade de vitaminas B para operar de forma otimizada. Quando estamos sem estas vitaminas, é comum sentirmos confusão, irritabilidade e ansiedade, entre outros efeitos, segundo informa o Psychology Today. Certifique-se de que você está incluindo em sua dieta alimentos que sejam fonte de vitamina B, como carne vermelha e de porco, frutas cítricas ou ovos, que, além disso, são ricos em colina, uma vitamina crucial para a saúde do cérebro.
4. Probióticos
Já se sabe que o cérebro se comunica com o estômago – o que explica a fome, inclusive. Mas um número crescente de pesquisas sugere que a bactéria do intestino também está envolvida nesta conversa. As boas, que são os probióticas, vivem no intestino e promovem o funcionamento gástrico saudável. Mas, em um estudo de 2011, pesquisadores irlandeses descobriram que uma certa bactéria probiótica encontrada no iogurte reduz os comportamentos associados ao estresse, à ansiedade e à depressão.
5. Chá verde
O chá verde é rico em um aminoácido chamado L-teanina, que já foi relatado ter efeitos calmantes. Em um estudo, participantes que ingeriram 200 ml da substância antes de um teste se mostraram mais calmos.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Campanhas de Saúde reduzem taxas de obesidade entre crianças



Em King County, Washington, campanhas de saúde pública têm reduzido significativamente a obesidade, especialmente entre as crianças desfavorecidas. É o que anunciam as autoridades.

E os número são animadores. Em distritos escolares alvo da iniciativa, a prevalência de obesidade entre crianças (do oitavo, décimo e décimo segundo ano, combinadas) caiu de 10,6% em 2010 para 8,8% em 2012, uma variação estatisticamente significativa, conforme anunciaram em artigo publicado na edição de 21 de fevereiro da Morb Mortal Weekly Report. As taxas de obesidade se mantiveram estáveis entre 2004-2012 nesses distritos, tanto no estado quanto município como um todo.

A queda na prevalência de obesidade nos distritos escolares alvo contrasta com as taxas de outros distritos escolares de King County, onde a taxa passou de 6,3% em 2010 para 6,8%, em 2012, na mesma faixa escolar. Uma mudança não estatisticamente significativa.
Considerando o estado como um todo, a taxa nessa faixa de idade caiu de 11,5% para 10,9% durante o mesmo período, mas a mudança não foi estatisticamente significativa.

O que temos a aprender com King County? Que o investimento em campanhas de saúde pode trazer retorno, e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ao diminuir a prevalência de obesidade, o município espera reduzir taxas de diabetes e outras doenças, o que traz economia nos gastos na área da saúde.

segunda-feira, 3 de março de 2014

EUA propõem rótulos que 'aceitam' gordura e 'demonizam' açúcar




A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta semana uma proposta da agência americana de alimentação com novas regras para os rótulos de alimentos vendidos no país. As novas recomendações têm de diferente o fato de não destacar tanto os males causados pela gordura, e sim de dar mais destaque a um outro ingrediente polêmico: o açúcar.
Isto reflete uma tendência crescente no debate sobre alimentação. A proposta apresentada por Michelle Obama será colocada para debate público ao longo de 90 dias. Qualquer modificação às regras atuais só será feita depois de muitos meses. Mesmo assim, as empresas de alimentação terão dois anos para se adaptar à qualquer alteração acordada.
Vilão escondido
Cada vez mais pesquisas mostram que a gordura pode, na verdade, fazer bem para a saúde. Já o açúcar é considerado cada vez mais um vilão, e ainda por cima ele vem "escondido" na maioria dos alimentos. Gorduras, carboidratos e proteínas são macronutrientes - a base de todos os alimentos. Carboidratos e proteínas têm quatro calorias por grama; a gordura tem nove calorias por grama.

No final do século 20, profissionais de saúde combatiam as taxas de obesidade na população, que não paravam de crescer. "A ideia, no final da década de 1980, é que, ao cortar a godura, você estaria cortando as calorias", disse Marian Nestle, professora de nutrição e saúde pública na Universidade de Nova York. A partir daí, as companhias de alimento passaram a promover produtos com pouca ou sem nenhuma gordura. Os consumidores, por sua vez, tentavam cortar a gordura de suas dietas.
Carboidratos
A gordura foi colocada em segundo plano na virada do século, quando os carboidratos se transformaram nos vilões de muitas dietas. Mas, David Grotto, autor do livro Best Things You Can Eat ("As Melhores Coisas que Você Pode Comer", em tradução livre), afirma que o senso comum dos dias de hoje está deixando para trás a noção de que toda uma classe de macronutrientes é a única responsável pelo sucesso de uma dieta.

"Precisamos de carboidratos, precisamos de proteína e precisamos de gordura. Gordura, como categoria, não é ruim", disse ele, mesmo que alguns tipos de gordura, como as trans, possam ser prejudiciais.

Calorias e problemas 

Na verdade, as pesquisas mostram que a gordura tem um propósito importante: muitas vitaminas são solúveis em gordura, então verduras e outros alimentos ricos em nutrientes podem ser melhor aproveitados se consumidos com um pouco de gordura, para ajudar o corpo a absorver melhor os nutrientes. "A maioria dos especialistas em nutrição agora concorda que a gordura não é o vilão, são as calorias", disse Grotto. E um dos maiores culpados no aumento das calorias nos alimentos, segundo estes especialistas, é o açúcar.
O açúcar é um tipo de carboidrato e tem apenas quatro calorias por grama. Muitos produtos usam açúcar demais na sua composição, com o objetivo de melhorar o sabor. O consumo do açúcar também pode levar a outros problemas. "Sabemos que o alto consumo de açúcares está associado a uma série de riscos relativos à doença cardíaca", disse Rachel Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont.
Consumir calorias do açúcar significa que não consumir outros nutrientes essenciais que poderiam ser obtidos em um petisco menos açucarado. Também há mais risco de que os níveis de gordura no sangue aumentem. Isso provocaria inflamações e, segundo uma pesquisa recente, mortes relacionadas a doenças cardíacas.
A mesma pesquisa mostrou que o consumo de açúcar é alto nos Estados Unidos. Na verdade, mais de 70% dos americanos consomem mais açúcar do que o recomendado. O índice ideal é: apenas um décimo das calorias consumidas por dia devem vir do açúcar. E isto ocorre pelo fato de que, enquanto todos estavam cortando as gorduras nas décadas de 1980 e 1990, o açúcar dominava lentamente a dieta americana.
As caixas de pedaços de bolo com baixo teor de gordura são um exemplo. Marian Nestle afirma que, para substituir os benefícios da gordura no sabor dos alimentos, os fabricantes aumentaram a quantidade de açúcar e as calorias. Os novos rótulos de nutrientes anunciados por Michelle Obama visam mudar o foco de atenção, colocando em destaque a quantidade de açúcar, especialmente os açúcares adicionados aos alimentos, que representam uma das maiores ameaças.
"O açúcar que ocorre naturalmente vem junto com vitaminas, minerais e fibras", afirma Marian. "Ninguém está preocupado com a quantidade de açúcar nas frutas ou no leite. São os açúcares adicionados que diluem as vitaminas, minerais e a fibra na comida", acrescentou. Segundo David Grotto, os consumidores devem escolher seus alimentos dando prioridade a dois critérios: o número total e a qualidade das calorias. "É (uma atitude) míope olhar apenas para um ingrediente, mas parece que nós sempre adoramos demonizar algo. Açúcar se transformou na nova gordura", acrescentou.