sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pessoas que emagrecem por meio de cirurgia são estigmatizadas, aponta estudo


Pessoas que emagrecem por meio de cirurgia são estigmatizadas, aponta estudo

Um estudo publicado no Obesity Journal mostrou os preconceitos sofridos por pessoas que emagrecem por meio da cirurgia bariátrica, sem outro fator de mudança de estilo de vida envolvido. A pesquisa também apontou para o benefício de munir as pessoas que passam por cirurgia de informações sobre as mudanças necessárias de estilo de vida, e como isso também reverte julgamentos negativos sobre ela.

Em um delineamento experimental, os participantes forneceram suas impressões iniciais a respeito de uma pessoa que foi obesa, antes de saber por que método ela havia perdido uma quantidade significativa de peso. As possibilidades eram: (1) dieta/ exercício, (2) a cirurgia, ou (3) cirurgia + dieta/exercício. Os participantes, em seguida, apresentaram suas impressões sobre esses indivíduos depois de saber a forma como ela tinha perdido peso.

Os resultados para o fator preguiça, competência e responsabilidade sobre a perda de peso foram os seguintes: a perda de peso por meio da somente da cirurgia foi avaliada mais negativamente, seguida pela perda de peso por meio de cirurgia + dieta/exercício. Sendo que a forma de emagrecer considerando apenas dieta/exercício (sem cirurgia) foi avaliada como menos preguiçosa, e a pessoa mais competente e mais responsável por sua perda de peso. 

O estudo analisou, ainda, que as diferenças de grupo nas avaliações alvo de preguiça/competência foram devido a percepções da responsabilidade pela perda de peso.

Os autores concluíram que a prestação de informações sobre as mudanças de estilo de vida necessárias para a perda de peso após a cirurgia bariátrica pode amortecer as avaliações negativas de pacientes que emagrecem por meio cirurgia. Esses resultados também destacam a importância do esforço percebido em julgamentos de indivíduos com obesidade, e mostra como as pessoas desconhecem os mecanismos envolvidos na obesidade, que muitas vezes precisa ser tratada com medicamentos e cirurgia. E apontam para a necessidade de se trabalhar a informação para mudar essa visão na sociedade.

Mais em >>> Obesity Journal 

http://www.abeso.org.br/lenoticia/1099/pessoas+que+emagrecem+por+meio+de+cirurgia+sao+estigmatizadas.shtml

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

vc repórter: por amor e preconceito, mulher perde 140 kg em 1 ano e 5 meses


Adriana Aparecida dos Santos perdeu 140 kg em 1 ano e 5 meses. Não fez cirurgia. Não contraiu nenhuma doença.  A mulher de 31 anos natural de Morungaba (SP) se reeducou ao cortar quilos do prato e se motivou misturando dois ingredientes antagônicos para ter força de vontade: amor e preconceito. O resultado ela vê no espelho, na autoestima, e, principalmente, na balança, que hoje anota 80 kg.
O preconceito a paulista sente desde cedo. Sempre foi acima do peso. Mas um episódio em particular a fez senti-lo ainda mais. Em 2006, durante uma consulta médica – aos 24 anos, Adriana sofria de trombose, pressão alta e diabetes – recebeu a recomendação de ir a uma nutricionista. Foi. A especialista em alimentação decretou, sem rodeios: “nossa balança pesa até 180 kg, você vai precisar se pesar numa balança de pesar bois, no mercado municipal”.
“Eu fiquei arrasada, me senti muito humilhada. Acabou que não me pesei em balança de boi coisa nenhuma”, relembra. Descontou na comida. O peso foi escalando ainda mais. No dentista também não podia ir, a cadeira não a suportaria. “Nem no cabelereiro me deixaram entrar, para não quebrar a cadeira e para não espantar as clientes”, lamentou.
"Eu vou te ajudar"
Mas o amor lhe deu forças. Em 2007, um ano após a morte do ex-marido, Adriana conheceu Anacleto. O encontro aconteceu em circunstâncias peculiares. Ela estava na Universidade de Campinas (Unicamp), participava de um grupo que pleiteava uma cirurgia de redução de estômago. “Nós, eu e o Anacleto, conversávamos pela internet. Eu sempre o via pela web cam, mas ele nunca me via, eu só mandava fotos falsas pra ele, por vergonha de ser obesa”. Uma coisa que ela não sabia é que um amigo em comum já havia alertado Anacleto sobre a obesidade mórbida de seu amor virtual e contado onde Adriana estaria.

Anacleto então decidiu que iria vê-la pessoalmente. O rapaz deixou Americana, também no interior paulista, e surpreendeu Adriana em plena Unicamp. “Na hora eu não sabia onde me esconder, até chorei de vergonha, fiquei com a cabeça baixa”. A aparência não importava pra ele. “Não fica assim, estou com você e vou te ajudar”, foi o que ele disse pra ela.
A frase marcou o casal, mas Adriana ainda encontrava dificuldades em perder peso e se recusou a fazer a cirurgia por, segundo ela, ter visto muita gente morrendo na fila. “Quem é obeso sabe: basta algum problema para descontarmos na comida. Assim, eu fui comendo mais e mais, até chegar a 220 kg, em 2012”, relembra.
Decidida a mudar de vida, já em uma união estável com Anacleto, hoje seu marido, Adriana conseguiu outro impulso. “Eu li uma reportagem do Terra de 2013 sobre um catarinense que tinha perdido muito peso, o Naury Weber. Eu adicionei ele no Facebook e ele me deu muitas dicas. Decidi que faria mais exercícios e controlaria mais a alimentação”.
Não deu outra. Depois de muita corrida e alimentação controlada de porções pequenas de pão light, frutas e frango grelhado em substituição às pratadas de mais de 1 kg de arroz com feijão e pizza, Adriana chegou perto do objetivo de, com 1,70, envergar 70 kg.
Missão
Com 80 kg e uma silhueta de dar orgulho em vez de vergonha, Adriana quer agora servir de exemplo, não só em sua cidade de residência, Americana. Os muitos quilos a mais que a fizeram se distanciar no passado até da sogra, irredutivelmente contra a nova parceira do filho, hoje fazem parte da lembrança.

Da lembrança e do excesso de pele que carrega no tronco, nas pernas e nos braços. São mais de dez quilos de pele que só serão extirpados via cirurgia plástica. Adriana, agora, busca recursos ou a solidariedade de algum médico disposto a ajuda-la de graça. Enquanto isso não acontece, usa das redes sociais para mostrar seu feito incrível e incentivar outras pessoas, mesmo que motivadas por razões que não o amor e o preconceito, a acrescentar o prefixo “ex” antes da alcunha “obeso” que carregam.
http://saude.terra.com.br/dietas/vc-reporter-por-amor-e-preconceito-mulher-perde-140-kg-em-1-ano-e-5-meses,83ec8b15ecc44410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mau humor leva ao apetite por comidas gordurosas, diz estudo

O bom humor já induz a escolhas mais saudáveis
Foto: Getty Images
As pessoas ficam mais propensas a comer junk food quando estão de mau humor, de acordo com estudo feito pela Universidade de Delaware. Quando o estado emocional é agradável as opções saudáveis ficam mais atraentes. As informações são do Daily Mail.
De acordo com a equipe de pesquisa norte-americana, um estado de espírito otimista se relaciona ao pensamento sobre o seu futuro e, por conta disso, existe o reconhecendo dos benefícios em longo prazo do consumo de alimentos nutritivos. Já o mau humor leva à busca de uma recompensa imediata por meio da comida.
O bom humor faz com que as pessoas pensarem em uma vida saudável na velhice, portanto, os cuidados com a alimentação são maiores, concluíram os estudiosos. 
http://saude.terra.com.br/dietas/mau-humor-leva-ao-apetite-por-comidas-gordurosas-diz-estudo,5cba1563de454410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cuidado! Substância química usada em sola de sapato é encontrada em fast-food

Azodicarbonamida está presente em alimentos assados das maiores redes do mundo


Foto: Getty Images

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mulher perde 44 kg após ficar entalada em brinquedo em playground

 Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
Emma Kingston, 29 anos, perdeu metade do peso corporal após ficar presa em brinquedo de parque infantil. Viciada em fast-food, ela chegou a pesar 114 kg e teve que ser resgatada de um dos aparelhos para crianças quando acompanhava o filho Freddie, de um ano e meio de idade. As informações são do Daily Mail.
No dia seguinte ao resgate, ela se inscreveu na Slimming World, um club para emagrecimento, e em um ano perdeu 44 kg. “Eu não podia acreditar quando fiquei presa, porque os outros adultos conseguiam passar ali. Duas pessoas precisaram me resgatar. Foi tão embaraçoso”, contou. Emma afirmou que não havia percebido quão grave estava sua situação.
Quando Emma voltou ao trabalho da licença maternidade, já estava com outro peso e teve que pedir uniformes maiores. Ela não costumava tomar café da manhã o que provocava exageros nas refeições do almoço. “Eu não podia sentar no chão por medo de não conseguir me levantar sozinha”, disse. Emma quer eliminar mais alguns quilos nos próximos meses.
http://saude.terra.com.br/dietas/mulher-perde-44-kg-apos-ficar-entalada-em-brinquedo-em-playground,fdb76f94b8224410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Rosie O'Donnell diz que redução de estômago salvou sua vida

Após quase morrer devido a um ataque cardíaco, atriz não conseguia perder peso e optou pela cirurgia

 Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
A atriz Rosie O'Donnell recentemente anunciou que fez uma operação de redução de estômago, na qual reduziu o órgão em cerca de 80%, deixando apenas uma pequena "luva", do tamanho de uma banana. "Fiz para salvar minha vida", disse a comediante de 51 anos. As informações são do site da revista People.
Em 2012, Rosie sofreu uma parada cardíaca que quase a levou à morte. Desde então, ela mudou sua dieta e rotina de exercícios para chegar a pesar menos de 90 kg, segundo ordens médicas.
Ela reduziu a ingestão de carne vermelha, carboidratos e açúcar, além de fazer caminhadas diárias com a mulher Michelle Rounds.
Após um ano, não houve progresso. "Ela tentou perder peso sozinha mas não estava dando certo", disse sua porta-voz Cindi Berger. Enquanto isso, continuava com pressão e colesterol altos e quadro pré-diabetes.
Ela optou então pela redução de estômago em julho de 2013. Desde então, perdeu 18 kg, indo de 104 kg para 86 kg.
"Foi uma cirurgia para salvar sua vida, mas é apenas um instrumento, não a cura", disse Berger.
http://saude.terra.com.br/dietas/rosie-odonnell-diz-que-reducao-de-estomago-salvou-sua-vida,2ce508bded534410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Anorexia Nervosa



Anorexia Nervosa o é?
Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
O que se sente? 
 
Perda de peso em um curto espaço de tempo.
Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessões.
Crença de que se está gordo, mesmo estando excessivamente magro.
Parada do ciclo menstrual (amenorréia).
Interesse exagerado por alimentos.
Comer em segredo e mentir a respeito de comida.
Depressão, ansiedade e irritabilidade.
Exercícios físicos em excesso.
Progressivo isolamento da família e amigos.
Complicações médicas 
 
Desnutrição e desidratação.
Hipotensão (diminuição da pressão arterial).
Anemia.
Redução da massa muscular.
Intolerância ao frio.
Motilidade gástrica diminuída.
Amenorréia (parada do ciclo menstrual).
Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea).
Infertilidade em casos crônicos.
Maior propensão a infecções por comprometimento do sistema imunológico.

Quais são as causas?
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desses quadros.
Como se desenvolve?
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais seletiva, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vômitos, jejum absoluto.
A pessoa segue se sentindo gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo está errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que tenham se tornado perigosamente magras e desnutridas.
Como se trata?
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco iminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com sua doença e com as questões emocionais subjacentes.
Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamentos anormais) são, em geral, muito produtivas.
Para o quadro de anorexia nervosa não há medicação específica indicada. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Como se previne?
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspectos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.


Colaboradoras

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mais magra, Angelina Jolie segue dieta à base de grãos

A dieta da atriz é baseada em alimentos como milho, sementes de chia, espelta, trigo sarraceno e quinoa

 Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
Angelina Jolie segue uma dieta que tem como base ''grãos antigos''. A estrela de O Turista alega que os alimentos arcaicos, que incluem milho, sementes de chia, espelta, trigo sarraceno e quinoa, têm grandes benefícios para o seu corpo e bem-estar, e ela não consegue parar de comê-los.
''Angie sempre foi fã de sementes saudáveis e grãos, mas ultimamente ela tem levado isso a um outro nível. Ela tem comido produtos feitos a partir de 'grãos antigos' e fala entusiasmadamente sobre seus benefícios para a saúde. Ela afirma que eles fornecem nutrientes que ela não consegue encontrar em nenhum outro lugar, além de deixá-la com uma pele mais brilhante", disse uma fonte contou à revista americana National Enquirer:
A forma mais esguia de Angelina tem gerado muita especulação sobre sua saúde e foi relatado anteriormente que em 2011 a atriz, mãe de seis filhos com o parceiro Brad Pitt, estava mantendo uma dieta que continha menos de 600 calorias por dia.
Uma fonte comentou na época: ''é sabido que Angelina começa seu dia com pouco mais de uma colher de óleo de coco e um punhado de cereais. O mais preocupante é que ela é tão ocupada que muitas vezes ela se esquece de comer. Às vezes, ela simplesmente pula o almoço ou come algumas amêndoas e alguns doces enquanto ela está na rua, ou toma um shake à base de proteínas, em vez de algo mais substancial. E muitas vezes seu jantar é um bife sem gordura e um copo de vinho''.
http://saude.terra.com.br/dietas/mais-magra-angelina-jolie-segue-dieta-a-base-de-graos,d2ff7364cfc04410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pesquisa: 52,6 % dos paulistas estão acima do peso


Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo concluiu que 31,5% da população consome refrigerante cinco ou mais vezes na semana



Estudo: 31,5% dos paulistas consomem refrigerante cinco ou mais dias na semana Foto: Getty Images
Estudo: 31,5% dos paulistas consomem refrigerante cinco ou mais dias na semana
Foto: Getty Images

Aproximadamente 52,6% dos paulistas estão acima do peso, segundo um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. Mais de 5,7 mil adultos foram entrevistados por telefone entre 2012 e 2013, na capital, região metropolitana e interior do estado.
De acordo com a pesquisa, 31,5% consomem refrigerante cinco ou mais dias na semana, 37,9% dos entrevistados consomem carnes com gordura regularmente, 14,3% são sedentários, 13,5% fumam e 15% abusam do álcool. 
Com os resultados, o governo pretende definir novas políticas públicas para prevenção e promoção da saúde. “Todos estes hábitos favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas, como por exemplo, problemas cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas e diabetes, podendo levar o individuo à morte”, diz Marco Antônio de Moraes, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.
http://saude.terra.com.br/nutricao/pesquisa-526-dos-paulistas-estao-acima-do-peso,e11eb3416f7f3410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ler antes de dormir melhora o sono e diminui o estresse

  • Ler alivia as tensões musculares e diminui o ritmo cardíaco, dependendo do título escolhido, é claro

    • Marina Oliveira e Thaís Macena

    • Do UOL, em São Paulo
Você tem dificuldade de se desligar dos problemas e, por isso, demora a pegar no sono? Ou costuma ter noites agitadas e, mesmo depois de passar um bom tempo na cama, acorda cansado? Pois é bem possível que, ao adotar o hábito de ler, um pouco antes de dormir, você consiga relaxar mais. Pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Sussex, no Reino Unido, realizada em 2009.
O levantamento mostrou que ler é uma estratégia mais eficaz, para diminuir o estresse, do que ouvir música ou caminhar. Durante o estudo, os voluntários chegaram a amenizar em 68% o nível de tensão ao folhear um livro por alguns minutos. A justificativa dos pesquisadores para os resultados encontrados é a de que, ao acompanhar uma história, nos desligamos, temporariamente da nossa realidade. Ocorre um alívio das tensões musculares e uma diminuição significativa no ritmo dos batimentos cardíacos.

A psicóloga Lucia Novaes, professora do Instituto de Psicologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), confirma que, na prática, esses benefícios também podem ser notados. "A experiência clínica demonstra que a leitura pode funcionar como estratégia de controle do estresse. Se for feita poucos minutos antes de irmos para a cama, também contribui para um sono melhor", diz.
Porém, para que o livro seja capaz de proporcionar todos esses benefícios, é preciso que o assunto e o gênero despertem uma sensação de bem-estar em quem está acompanhando a história.
"Essa é uma questão muito individual, que depende do gosto e do estado emocional do leitor. Mas, de maneira geral, indicamos que, antes de dormir, sejam evitados os livros cujo enredo deixe o leitor em estado de alerta", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil). Ou seja, nada de livros de suspense, ação, despertem medo, angústia ou outros sentimentos ruins. Histórias desse tipo podem provocar o efeito contrário ao desejado.
Em contrapartida, boas sugestões de leitura na cama são os livros de contos, poesias e os romances, porque não deixam o leitor ansioso para saber o que acontecerá no próximo capítulo. A literatura de humor também funciona. "Aquele livro que provoca um sorriso vai ser muito saudável por promover a liberação de endorfina, o hormônio do bem-estar, que reduz a tensão muscular, baixa a frequência cardíaca e leva a atividade mental para uma onda mais baixa", afirma Ana Maria.
Da mesma forma, leituras ligadas à religião praticada pelo leitor, assim como revistas sobre temas mais amenos, também podem provocar o relaxamento. E como a ideia é induzir ao sono, o ideal é ler no papel, e não em tablets, smartphones ou no computador.
"A melatonina, o hormônio regulador do sono, só é liberado quando o ambiente está mais escurinho, iluminado por um abajur, por exemplo. A luz dos equipamentos eletrônicos pode dificultar a produção dessa substância", diz a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento de estresse e qualidade de vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Ambiente favorável

Para que o relaxamento proporcionado pela leitura seja efetivamente sentido, e perdure, é importante que o ambiente em que se pratica o hobby seja tranquilo, propício para a concentração. Já a posição para a leitura não importa e deve ser escolhida de acordo com a sensação de conforto que proporciona a quem está com o livro em mãos. "Para pessoas que têm insônia, o mais indicado é ler fora da cama, em uma poltrona ao lado, por exemplo. E só ir para a cama quando o sono vier", explica Lucia.
O ambiente interno também precisa ajudar. "Não importa o quanto o livro é relaxante. Se você não consegue se desligar e fica preso a pensamentos que geram tensão, será impossível descansar", afirma Denise. Assim, durante a leitura, é preciso evitar a tentação de resolver problemas mentalmente. É imprescindível se concentrar no texto para poder tirar proveito do hábito.
E os especialistas afirmam que mesmo quem não tem o costume de ler pode se beneficiar com a prática, se estiver realmente disposto a mudar um pouco a rotina. "É possível que, com o tempo e com as obras apropriadas, o iniciante transforme a leitura em hobby e passe a aproveitar cada vez mais esse hábito, que é bastante saudável", diz a psicóloga Lucia Novaes. 
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2014/01/27/ler-antes-de-dormir-melhora-o-sono-e-diminui-o-estresse.htm

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Livre-se da compulsão alimentar!


Veja se você realmente sofre com a compulsão alimentar e confira algumas dicas para controlá-la


Exagerar na alimentação de vez em quando é um problema que ocorre com muitas pessoas, normalmente, quando estão em festas ou em reuniões familiares.
Porém, se você volta e meia se descontrola na frente dos alimentos e come tudo que vê pela frente até passar mal, cuidado! Isso é um sintoma de compulsão alimentar.

Quem tem compulsão, costuma ficar angustiado quando não ingere alimentos e sente-se impotente para controlar o ato de comer. "Também chamada de Binge Eating Disorder, segundo o DSM IV (Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Americana de Psiquiatria), se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, na qual não existe um controle do que se ingere", explica a psicóloga Luciana Kotaka, especialista em Obesidade eTranstornos AlimentaresClique aqui para saber quanto você precisa emagrecer e comece agora mesmo sua reeducação alimentar!
Depois que a pessoa ingere grandes porções de alimentos, Luciana afirma que ocorre umsentimento de culpa e autorreprovação muito acentuadas. "Os compulsivos não se saciam com a quantidade de comida que seria o ideal para sentirem-se satisfeitos, sendo assim repetem as porções", diz ela. "Para caracterizar a compulsão, esses episódios deverão ocorrer pelo menos duas vezes na semana por seis meses", completa.
Mas a psicóloga salienta que não são somente os obesos que têm crises de compulsão, os magros também sofrem. A diferença será somente no aumento ou não de peso, porém, não significa que o magro esteja saudável. "Para os compulsivos, qualquer hora é hora de comer. No entanto, percebemos que a partir das 16h aumentam muito os episódios de compulsão, que podem ser gerados pela baixa da serotonina no organismo", informa.
Alguns desses assaltos à geladeira ou aos armários também ocorrem no período noturno, após a chegada do trabalho. Segundo Luciana, quando os compulsivos estão cansados, recorrem à comida como forma de sentirem-se recompensados pela fadiga. Desta forma, acabam comendo em excesso, sem escolher o alimento a ser ingerido. Querem tudo rápido e saboroso e, consequentemente, investem em fast foods, comidas prontas, pão, doces, pizzas entre outros.
A compulsão atinge homens e mulheres e o que diferencia são as estatísticas, pois a mulher procura tratamento com uma frequência maior, em função da cobrança pelo corpo magro. "Ela ainda tem a questão hormonal, principalmente a TPM, que é um período em que muitas acabam exagerando nos chocolates e carboidratos em geral", descreve.
Para tratar a compulsão é importante averiguar se o motivo da compulsão tem a ver com umaalimentação desregrada. "Muitas vezes as pessoas mal se alimentam no café da manhã, restringem o que comem no decorrer do dia e no final o corpo grita por comida", afirma a especialista. Nesse caso, com a ajuda de um profissional, a pessoa aprende a comer de forma correta, com porções adequadas em horários determinados.
Já nos casos de compulsão ligada a fatores emocionais, é necessário terapia ou até mesmo ajuda de um psiquiatra. "No processo de terapia o paciente aprenderá a identificar os fatores emocionais que os levam a comer em excesso e desenvolverá estratégias para lidar com as emoções de forma assertiva. As medicações psiquiátricas só serão prescritas após a verificação da necessidade real de sua utilização", assegura a psicóloga.
Luciana Kotaka elaborou uma lista de dicas para você driblar a compulsão alimentar. Acompanhe:
- Coma a cada 3 horas, de forma fracionada, seguindo a orientação do nutricionista;
- Organize antecipadamente os lanches do meio da manhã e tarde para não comer porcarias que não nutrem o corpo e resultam em fome;
- Nunca vá a uma festa ou encontro com amigos e família sem ter se alimentado antes. Desse modo, você evita comer em excesso;
- Faça atividades que aliviam a ansiedade, como yoga, ou que aumentem a sensação de bem-estar;
- Tenha em casa alimentos saudáveis e fáceis de prepará-los;
- Faça atividades físicas, pois ajudam no aumento da serotonina;
- Faça um diário alimentar e emocional, desta forma, estará atento ao que come e nos motivos que a levar a comer fora de hora;
- Não utilize a comida como conforto ou substituto de situação de insatisfação.
Por Stefane Braga (MBPress)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Médicos gêmeos testam dietas da moda e listam prós e contras

Gêmeos emagreceram, mas relataram efeitos devastadores de ambos os regimes

Exames de sangue feitos ao final da experiência refletiram os prejuízos de ambas as dietas Foto: Joanna Barwick/BBC / Divulgação
Exames de sangue feitos ao final da experiência refletiram os prejuízos de ambas as dietas
Foto: Joanna Barwick/BBC / Divulgação
Para comparar a eficácia de duas das principais dietas da moda, os irmãos gêmeos britânicos Alexander e Chris Van Tulleken - que também são médicos - decidiram viver na pele as provações e os desafios de cardápios extremamente restritivos.
Com o acompanhamento de uma nutricionista, Alexander cortou totalmente os carboidratos (pães, massas, cereais, etc.), enquanto Chris ingeriu uma quantidade mínima de gordura (frituras). Ambos podiam comer quanto quisessem, desde que seguissem à risca as limitações impostas.
Eles também mantiveram uma rotina semelhante de exercícios físicos.
O objetivo dos irmãos consistia em alcançar um resultado o mais verossímil possível dos efeitos positivos e negativos das dietas, uma vez que eliminariam, por serem gêmeos, qualquer influência genética sobre seus organismos. Eles também queriam entender qual delas seria mais eficiente.
A experiência da dupla, de 35 anos, foi tema do documentário Sugar v Fat ("Açúcar vs Gordura", em tradução livre) produzido pelo canal BBC 2.
O resultado surpreendeu: Alexander perdeu cerca de cinco quilos, enquanto Chris, que se limitou a ingerir alimentos com menos de 2% de gordura, perdeu um pouco menos. Por outro lado, apesar de o ponteiro da balança cair, os dois relataram os efeitos devastadores de ambos os regimes.
Alexander, que se alimentou basicamente de carnes, peixes, ovos e queijos, afirmou se cansar muito mais rapidamente, além de ter perdido o fôlego nas atividades físicas. Já seu irmão Chris, que cortou as gorduras, relatou que nunca se sentia satisfeito e que, frequentemente, se via beliscando petiscos.
Em linhas gerais, Chris teve um desempenho melhor do que Alexander, que demonstrou um cansaço ininterrupto e frequentes dores de cabeça. Isso ficou patente em uma competição promovida entre os dois irmãos para ver quem ganhava dinheiro mais rápido em um simulador de ações da bolsa.
Médicos gêmeos concluíram que o ganho de peso não está ligado exclusivamente ao consumo de gordura ou ao de açúcar Foto: Joanna Barwick/BBC / Divulgação
Médicos gêmeos concluíram que o ganho de peso não está ligado exclusivamente ao consumo de gordura ou ao de açúcar
Foto: Joanna Barwick/BBC / Divulgação
Ambos começaram com 100 mil de dinheiro virtual. Em uma hora, Chris ganhou quase o triplo de Alexander. A mesma performance se repetiu durante os treinos físicos, que envolveram desde alongamentos a sessões exaustivas de spinning. Chris voltou a ter um desempenho consideravelmente superior ao de Alexander.
Apesar de perder mais peso, Alexander conta que tudo foi mais difícil para ele. Os exames de sangue feitos ao final da experiência também refletiram os prejuízos de ambas as dietas para os indivíduos.
O de Alexander, que cortou os carboidratos, revelou que parte da energia de que ele necessitava diariamente vinha exclusivamente das proteínas não só das refeições quanto também dos músculos, uma dos motivos que explicaria o seu cansaço endêmico.
O exame de Chris, que perdeu menos peso, mostrou um aumento do nível de açúcar, o que, a longo prazo, poderia gerar problemas de saúde.
http://saude.terra.com.br/dietas/medicos-gemeos-testam-dietas-da-moda-e-listam-pros-e-contras,983cc4f35aae3410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html