segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ex-anoréxica, inglesa vira fisiculturista e consome 5 mil calorias por dia


Lisa Cross treina durante uma hora e meia, seis dias por semana, e faz 10 refeições por dia



Lisa começou a levantar pesos e em 2007 foi assistir a uma competição de fisiculturistas em Los Angeles Foto: Reprodução
Lisa começou a levantar pesos e em 2007 foi assistir a uma competição de fisiculturistas em Los Angeles
Foto: Reprodução
Após uma adolescência convivendo com desordens alimentares, a inglesa Lisa Cross hoje dedica a vida ao corpo e se transformou em fisiculturista. Aos 35 anos, ela mantém rígida rotina de exercícios e ingere 5 mil calorias diárias, 10 vezes mais do que as 500 que comia quando sofria de anorexia. Nunca me senti tão feliz. Me sinto sexy e feminina", afirmou o jornal Daily Mail.
Lisa revelou que comia apenas uma fruta pela manhã e bebia água no resto do dia. "Sempre tive uma atitude estranha em relação à comida. Recusava comer na frente de outras pessoas e sempre arrumava desculpas para não estar no momento das refeições. Se alguém me forçava a comer, ficava agressiva", revelou.

Hoje ela ingere aveia, arroz, shakes de proteína, bebidas para repor substâncias perdidas durante os treinos, carne e brócolis. "Ao longo dos anos de treinamento, minha atitude em relação à comida mudou completamente. Não como para sentir o sabor, vejo comida como um combustível, enquanto antes temia com o que ela poderia fazer com o meu corpo", disse.

A inglesa percebeu que não cuidava bem da saúde quando um dia seu cabelo começou a cair. "Foi um alarme para mim. Sentia dores no coração e vivia resfriada. Minhas articulações doíam e não tinha energia alguma." Decidida a mudar de vida, ela passou a comer e chegou a usar manequim 42, mas hábitos alimentares permaneceram ruins. "Comia doces, como bolos e bolachas, tomava energéticos e refrigerantes, mas ainda não queria comer na frente de ninguém", conta.

A mudança definitiva veio quando Lisa começou a namorar um fisiculturista, ao se mudar para o Japão. A inglesa conta que sua relação com a comida mudou, já que as refeições são tidas como experiência comunitária e os pratos são saudáveis. Lisa começou a levantar pesos e em 2007 foi assistir a uma competição de fisiculturistas em Los Angeles.

Dois anos depois, começou a treinar para participar de sua primeira prova. Desde então, ela vem participando de competições e agora espera competir pelo título de Ms Olympia, disputa mundial de fisiculturistas. A inglesa treina durante uma hora e meia, seis dias por semana e faz 10 refeições por dia.

http://saude.terra.com.br/dietas/ex-anorexica-inglesa-vira-fisiculturista-e-consome-5-mil-calorias-por-dia,9ff3fc20bd631410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

vc repórter: após quebrar cama, mulher decide emagrecer e perde 44 kg

Mônia perdeu 44 quilos e hoje é motivo de inspiração para as amigas: "estava no fundo do poço" Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Mônia perdeu 44 quilos e hoje é motivo de inspiração para as amigas: "estava no fundo do poço"
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Foi um acidente que fez a balconista Mônia Fadel, hoje com 31 anos, decidir mudar definitivamente seu estilo de vida. Com 114 quilos, ela quebrou a cama de seu quarto enquanto fazia uma ‘guerra de travesseiros’ com o filho e o marido, em abril de 2010.

“Fiquei muito envergonhada em ver meu marido e meu avô consertando a cama e colocando nela uma barra de ferro”, diz. Casada há 8 anos, ela conta que essa foi a primeira vez que seu marido comentou sobre seu peso. “Eu estava fundo do poço”, relembra.

Mônia conta que apesar de sempre ter sido ‘cheinha’, como define, a situação se agravou quando a mãe foi diagnosticada com um câncer de mama, em 2009. “Em um mês, engordei cerca de 20 quilos. Minha ansiedade era extrema”, diz. No ano seguinte, sua mãe já estava curada da doença, e ela permanecia com os quilos extras na balança.

Preconceito
Antes de decidir emagrecer, Mônia sofreu com o preconceito e os comentários por estar acima do peso. “Sofri muito bullying na minha vida desde o colégio. Às vezes, quando ia fazer compras, eu colocava o pé na loja e já diziam que não tinham roupa do meu tamanho. Mesmo que não estivesse comprando nada para mim”, diz. “Percebi a diferença quando emagreci. Antes era uma forma de tratamento. Hoje é muito melhor”, conta ela.
Antes, eu era a gordinha do caixa. Hoje eu sou a loira do caixa

Mônia Fadel
“Juntei essa vergonha que senti, todo o preconceito pelo qual passei e os conselhos da minha mãe, e iniciei a reeducação”, relembra ela, que decidiu não esperar a segunda-feira, data usada por muitos para começar a dieta, e iniciou a reeducação alimentar em um domingo. “Conversei com a minha mãe, e ela me disse que eu ainda teria que passar muitos domingos na minha vida com minha nova alimentação, então resolvi não esperar o dia seguinte”.

Em pouco mais de um ano, com o apoio da mãe e do maridno, a balconista perdeu 44 quilos, e mantém até hoje uma silhueta mais esguia que transformou sua vida e a forma como os outros a vêem. "Antes, eu era a gordinha do caixa. Hoje eu sou a loira do caixa", comemora. 

Referência
A história de Mônia, que atualmente pesa 70 quilos, tem servido de incentivo a muitas amigas. “O que mais me emociona é que hoje posso ajudar muitas amigas que também sofrem com esse problema. Sirvo de incentivo para elas, e algumas já perderam muitos quilos. Esse é o maior presente do mundo”, conta.

IMC - Índice de Massa Corporal

IMC - Índice de Massa Corporal

Veja sua altura e calcule o seu Índice de Massa Corporal. O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma das formas mais utilizadas para determinar se os níveis de gordura e o peso da pessoa estão dentro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.



Pelas redes sociais, ela compartilha com os seguidores suas experiências, posta foto das refeições e estimula as amigas. “Agora eu tenho que me manter no peso por que o pessoal até me cobra, e isso me ajuda. Elas são um incentivo para mim, e eu para elas”, diz.

 http://saude.terra.com.br/dietas/vc-reporter-apos-quebrar-cama-mulher-decide-emagrecer-e-perde-44-kg,b35bbc698bc31410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Noiva perde mais de 44 kg para não parecer uma "baleia" no altar

 Foto: Daily Mail / Reprodução Foto: Daily Mail / Reprodução
Sam McGilay, 28 anos, comia cerca de 3,5 mil calorias por dia, com muito bacon e salgadinhos. Mas depois que ficou noiva, decidiu perder peso porque ficou "devastada" em pensar que seria uma noiva obesa. Em entrevista ao Daily Mail, ela contou como perdeu mais de 44 kg em 11 meses.

"Fui a uma costureira com a minha mãe, Barbara. Fingi que conseguia me espremer em um vestido tamanho 40, mas estava devastada - nunca achei que seria uma noiva obesa", disse. "Tinha pensamentos horríveis de parecer uma 'baleia' no altar."

Aos 17 anos, Sam começou a trabalhar em um escritório onde comia petiscos, lanchinhos e se exercitava quase nada, e um ano depois havia engordado de 70 para 95 kg. A partir daí, foi uma constante luta para controlar os impulsos. "Salgadinhos eram meu fraco, comia pacotes e mais pacotes, mas dizia a mim mesma que não estava fazendo nada de errado", falou.
Ela conheceu seu marido, Brian McGinlay, por meio de amigos e começaram a namorar 5 anos depois, em 2005. "Não me importava com o peso dela, eu amava sua personalidade", disse Brian. "Mas podia ver que ela era infeliz."

"Achava que éramos um casal estranho, porque Brian era muito mais magro. Eu saía horrível nas fotos de férias. Tinha vergonha de parecer tão grande em comparação com minhas amigas", disse Sam.

Em 2009 eles tiveram um filho, e isso deixou os planos de Sam para emagrecer em segundo plano. "Estava amamentando, e isso significava que não podia fazer dieta. Aiden era prioridade", falou Sam. Ela chegou a perder um pouco de peso antes do nascimento do filho, mas quando Aiden tinha 3 meses, ela já vestia tamanho 50 novamente.

Após o pedido de casamento, Sam percebeu que era hora de fazer algo. "Eu precisava do apoio de outras pessoas, por isso fiz aulas de exercícios e grupos de natação", disse. "Comecei a gostar de exercícios de alto impacto, e passava pelo menos 2 horas e meia na bicicleta e passei a fazer caminhadas de 10 km."
A dieta também mudou. Chá com bolacha e banana no café da manhã, sanduíche de presunto magro e cream cheese light com iogurte para o almoço e curry sem gordura para ojantar integraram o dia a dia da noiva.

Em 11 meses ela emagreceu 44 kg, chegando aos 70. Sam e Brian se casaram em agosto deste ano. "Foi lindo dançar com Brian na recepção sem perder o fôlego", disse feliz.

http://saude.terra.com.br/dietas/noiva-perde-mais-de-44-kg-para-nao-parecer-uma-baleia-no-altar,15ff9a50f3141410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Criança de dois anos é pessoa mais jovem a fazer cirurgia bariátrica

Menino apresentava quadro de obesidade mórbida e apneia do sono; dietas não funcionavam e a cirurgia foi autorizada

 Foto: Telegraph / Reprodução Foto: Telegraph / Reprodução
Um menino de apenas 2 anos e meio e pesando 33 kg se tornou a pessoa mais jovem a ser submetida a uma cirurgia bariátrica, segundo a publicação especializada International Journal of Surgery. A origem e o nome da criança não foram divulgados, e o procedimento foi feito há 2 anos, mas somente documentado agora.
 Foto: Telegraph / Reprodução Foto: Telegraph / Reprodução
Ele apresentava obesidade mórbida e apneia obstrutiva do sono, que é quando se para de respirar por um certo intervalo de tempo enquanto dorme. As dietas não funcionavam e, após exames, observou-se que a obesidade não tinha raízes genéticas ou hereditárias, ou origem em doenças como tumor no cérebro. O procedimento foi, então, autorizado.

Não houve complicações, segundo o relatório, e após 2 meses a apneia havia diminuído consideravelmente.

O colunista Philip Sherwell, do Telegraph, contou um pouco a história do menino. Aos 14 meses de idade, com mais de 21 kg, ele foi a um endocrinologista e começou uma dieta, mas 4 meses depois seu peso havia aumentado em 8 kg.
O menino foi então encaminhado a uma clínica de obesidade, mas continuou ganhando peso. Foi somente nessa época que os cirurgiões decidiram operá-lo, apesar da pouca idade.
Dois anos após o procedimento, seu peso chegou aos 24 kg.

Antes do caso, a criança mais jovem a ser submetida a uma gastrectomia tubular laparoscópica, em que aproximadamente 85% do estômago é retirado, de acordo com o centro médico da Universidade de Maryland, foi uma criança de 5 anos da Arábia Saudita.

http://saude.terra.com.br/crianca-de-dois-anos-e-pessoa-mais-jovem-a-fazer-cirurgia-bariatrica,352d86b6a4241410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pêssego, ameixa e nectarina ajudam contra diabetes e doenças cardíacas

Compostos bioativos das frutas combatem chamada 'síndrome metabólica'.
Substâncias atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso.

Do G1, em São Paulo

Frutas são excelentes fontes de fibras (Foto: Rodrigo Maia/G1) 
 
Frutas com caroço como ameixas são excelentes para a saúde, diz estudo (Foto: Rodrigo Maia/G1)
 
Frutas com caroço como pêssego, ameixa e nectarina contêm compostos bioativos capazes de combater a chamada "síndrome metabólica", doença que altera as taxas de glicose, triglicérides, colesterol, pressão e peso, conclui um estudo feito na Universidade Texas A&M, nos EUA.

Os resultados serão apresentados à Sociedade Americana de Química em agosto, na Filadélfia.
Segundo o cientista de alimentos Luis Cisneros-Zevallos, do centro de pesquisas AgriLife da universidade, essas frutas apresentam compostos fenólicos, antioxidantes que agem contra inflamações, diabetes tipo 2 – relacionada à obesidade – e doenças cardiovasculares.

As principais substâncias encontradas são antocianinas, ácido clorogênico, derivados de quercetina e catequinas. Elas atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso, controlando diferentes expressões de genes e proteínas.

Cisneros-Zevallos acredita que essa é a primeira vez que compostos bioativos de frutos mostram potencial para trabalhar em diferentes frentes contra uma doença.

O pesquisador ressalta que, de acordo com as estatísticas, 30% da população americana está obesa ou com sobrepeso, e os casos aumentam a cada ano em números alarmantes.

Apesar de os hábitos de vida e a predisposição genética terem uma grande responsabilidade sobre a obesidade, a síndrome metabólica também pode causar o excesso de peso.

A equipe pretende continuar a estudar o papel de cada tipo de composto sobre os mecanismos moleculares e confirmar o trabalho em ratos.

 http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/06/pessego-ameixa-e-nectarina-ajudam-contra-diabetes-e-doencas-cardiacas.html

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Traumas na gestação

Mulheres que passam por período de estresse intenso podem ter curso da gravidez alterado
Por Ariane Donegati, filha de Jane e Julio
Durante a gravidez, mãe e filho estão interligados física e psiquicamente. O que a  mãe sente é percebido pelo bebê, mesmo porque o estresse provoca alterações físicas. Segundo a ginecologista e obstetra da Clínica Plena, Denise Wiggers, mãe de Vicente, o trauma em si não costuma afetar o curso da gestação, mas algum estresse poderia, sim, desencadear sintomas físicos.

Os ritmos corporais mudam, provocando, por exemplo, aumento da frequência cardíaca. Dentro da barriga, seu filho ouve as batidas do seu coração, o bombeamento do sangue, os barulhos do sistema digestivo.
Dentro do possível, o melhor é evitar situações estressantes, mas a gente sabe que nem sempre é. Pode acontecer de a futura mãe sofrer um trauma, como a perda de alguém muito querido. Qual o impacto de uma situação traumática sobre o bebê?

Nesta semana, o músico Champignon cometeu suicídio e sua esposa, Claudia Campos, grávida de cinco meses, ficou em estado de choque. Num caso como este, em que a pessoa passa por um trauma, o bebê, que ainda não consegue codificar essa sensação, recebe as emoções através das sensações da mãe.

Para a psicoterapeuta Alina Purvinis, mãe de Larissa, Liana e Letícia, cita um estudo do psiquiatra norte-americano David Viscott , que enfatiza o vínculo criado entre mãe e bebê ainda na barriga. O autor simulou o barulho do sangue da mãe passando rapidamente pelos vasos sanguíneos, representando uma situação de estresse da grávida. O paciente submetido à experiência sofreu uma crise de pânico apenas ouvindo o som.  O experimento mostra que fatores emocionais da grávida podem afetar a criança emocionalmente.

Se a mulher sofreu um trauma ou estresse intenso durante a gestação, um dos caminhos é procurar terapia de apoio ainda na gravidez para tentar minimizar os efeitos do trauma para ela e para o bebê.

A professora da Escola de Medicina de Monte Sinai e o psiquiatra Rachel Yehuda, junto com o professor de medicina molecular Jonathan Seckl, estudaram as grávidas que presenciaram o atentado às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, que aconteceu há 12 anos. As crianças nascidas pouco após o atentado apresentaram um nível de cortisona (hormônio ligado ao estresse) no sangue mais alto do que a média da população.


Para a psicóloga e psicanalista Cynthia Boscovich não é possível  generalizar sobre como cada um irá responder a algum trauma ou estresse profundo, depende de algumas variáveis como condição física, emocional e história de vida da pessoa.  “O que sabemos é que a glândula suprarrenal pode secretar algumas substâncias no sangue, como cortisol ou adrenalina, que são capazes de fazer com que o organismo se altere, o que causaria algum tipo de sintoma,como aumento da pressão arterial ou dos batimentos cardíacos, sudorese, alterações do sono, entre outros”, diz.

Mas, como lembra a psicóloga, isso não deve ser encarado como regra. Muitas mulheres podem passar por um estresse intensomas, com equilíbrio, mantendo certos cuidados e com ajuda, podem seguir a gestação normalmente. Mas também pode acontecer de a mulher sofrer com este trauma e, consequentemente, o bebê. Neste caso, o indicado é procurar por um especialista que a ajude a superar ou lidar da melhor forma possível com isso. Pode não ser fácil, mas buscar apoio ajuda bastante.

Consultoria: Alina Purvinis, mãe de Larissa, Letícia e Liana, gestal-terapeuta (www.nucleogestalt.com.br); Denise Wiggers, mãe de Vicente, ginecologista o obstetra da Clínica Plena; Cynthia Boscovich, mãe de Bruno e Giovanna, psicóloga clínica, psicanalista,membro regular da sociedade brasileira de psicanálise Winnicottiana, (www.cuidadomaterno.com.br).

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Obesidade Infantil

Fatores de risco para a obesidade podem variar para meninos e meninas
Alguns comportamentos aumentam o risco de obesidade para ambos os sexos, isso todos sabemos, mas uma nova pesquisa mostra que pode haver diferenças de gênero.

Em meninos, o fato de estar em uma equipe esportiva reduziu o risco de obesidade em idade escolar média, o mesmo não foi verificado em meninas, segundo os pesquisadores da Michigan School of Medicine. Outro dado apresentado foi que meninas que consumiram leite pareciam ter mais proteção. 

Há comportamentos que aumentam o risco de obesidade para meninos e meninas, às vezes, com pequenas diferenças estatísticas, como comer merenda escolar regularmente. Nesse caso, o risco de obesidade ficou em 29% para os rapazes e 27% para as garotas. Assistir duas ou mais horas de televisão por dia aumentou as chances de obesidade em 19% para ambos os sexos.
O estudo, que encontrou ligações, mas não causa e efeito, foi publicado na versão online da revista Pediatrics.

Foram analisados dados obtidos a partir de mais de 1.700 estudantes da 6ª série de 20 escolas em Michigan, entre 2004 e 2011. Os pesquisadores tiveram informações sobre o índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, colesterol, açúcar no sangue e outras medidas de saúde, juntamente com hábitos, como assistir TV, prática de atividade física, hábitos alimentares...

Mais de 37% dosrapazes e cerca de 31% das meninas estavam com sobrepeso ou obesos.

Os meninos e meninas obesas apresentaram menor HDL ("bom" colesterol), aumento dapressão arterial e outros indicadores de risco de doença cardíaca em comparação com alunos com peso normal ou abaixo do peso.

A descoberta pode direcionar estratégias para reduzir o risco de obesidade conforme idade e sexo, como reduzir a ingestão de bebidas açucaradas, estabelecer limites de tempo para televisão e outras mídias , limitar sobremesas, ou seja, para estabelecer desde cedo padrões para uma alimentação saudável e uma vida ativa.

Saiba mais: http://pediatrics.aappublications.org/

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O intestino no controle da resposta de recompensa. Um caminho possível?




Pesquisadores da Escola de Medicina de Yale identificaram um mensageiro químico no intestino que liga cronicamente dietas ricas em gordura para padrões de atividade cerebral que incentivam a obesidade. A descoberta não só fornece aos pesquisadores informações de como o corpo processa as recompensas mentais de alimentos, mas também pode ajudar no tratamento de outras doenças relacionadas ao abuso de substâncias. O estudo foi publicado na revista Science, no último mês.

Pesquisas anteriores já estabeleceram que dietas ricas em gordura podem levar tanto à redução de níveis de atividade da dopamina no centro de recompensa do cérebro quanto à redução da síntese de um mensageiro lipídico de supressão chamado OEA . Com a função da dopamina reduzida, determinadas experiências, como o consumo de alimentos, podem ficar subjetivamente menos gratificantes, e esses indivíduos passam a compensar essa deficiência, buscando mais da recompensa - como comer mais comida.

Para investigar a relação entre a dopamina reduzida e atividade OEA, os pesquisadores administraram OEA em ratos em dietas de alto teor de gordura. Esses ratos tiveram a resposta à dopamina restaurada e aumentaram a probabilidade de uma dieta menos gordurosa.

A pesquisa ainda é inicial e precisariam outros estudos na área, mas o que torna a descoberta interessante, segundo especialistas, é que o intestino passaria a ter um importante papel sobre o cérebro: o intestino passaria “a dizer” ao cérebro como agir e não o contrário.

Saiba mais: http://goo.gl/6Hmogv

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Estudo: exercício físico com intervalos é mais favorável às mulheres

Especialistas explicam que a técnica melhora a velocidade e a função cardiovascular

O treino intercalado com intervalos beneficia mais às mulheres Foto: Getty Images
O treino intercalado com intervalos beneficia mais às mulheres
Foto: Getty Images
Quando se trata de correr, o treino intercalado com intervalos beneficia mais às mulheres que aos homens, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira pela Universidade Estadual Bowling Green, de Ohio, nos Estados Unidos.

O treino com intervalo é um tipo de exercício no qual se alternam períodos de atividade de alta e baixa intensidade com momentos de descanso. A fase de alta intensidade chega quase ao exercício anaeróbico e a fase de recuperação envolve exercícios menos intensos.

Visto que esta modalidade de exercício melhora a velocidade e a função cardiovascular, ela é adotada por esportistas e amantes do ciclismo, da corrida e do remo, porque atingem os benefícios máximos da atividade em menos tempo.

O estudo foi conduzido por Matt Laurent e Matt Kutz, da Bowling Green; Lauren Vervaecke, da Universidade da Carolina do Sul; e Matt Green, da Universidade do Norte do Alabama, e será publicado na revista "Journal of Strength and Conditioning".

Os pesquisadores aplicaram o estudo em oito homens e oito mulheres, com idades entre 19 e 30 anos, que participaram de treinos de alta intensidade com intervalos, a ritmos regulados, e usaram diferentes períodos de recuperação.

Os participantes estiveram sobre a esteira durante seis períodos de quatro minutos no nível mais alto de intensidade que sentiam que podiam manter. Os momentos de recuperação eram de um, dois ou quatro minutos.

Nos períodos, foram medidos seu consumo máximo de oxigênio e seu ritmo cardíaco. Os resultados revelaram um efeito significativo do gênero nas duas medidas.

Em todas as provas, os homens escolheram um ritmo relativo mais rápido, mas as mulheres fizeram exercício com uma porcentagem mais alta de seu ritmo cardíaco máximo e de consumo máximo de oxigênio que os homens.

"Penso que os dados mostram que parece haver diferenças significativas na forma como os homens e as mulheres regulam seus exercícios", disse Laurent. "Especificamente, no nosso caso, os homens e as mulheres tendem a exercitar-se percebendo o mesmo limite e se sentem recuperados igualmente entre cada intervalo. No entanto, quando estão na fase de correr, as mulheres tendem a exercitar-se mais que os homens no ponto de vista cardiovascular", explicou.

"Uma das recomendações que surgem de nosso estudo é que, apesar das diferenças de gênero encontradas, os indivíduos que praticam o treino de alta intensidade com intervalos devem atender e confiar em seu corpo, prestar a atenção no que sentem", concluiu Laurent.

 http://saude.terra.com.br/bem-estar/estudo-exercicio-fisico-com-intervalos-e-mais-favoravel-as-mulheres,e24e7d5318eb0410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Saiba o que é a bulimia e veja como lidar com o problema


Entenda o que se passa com alguém que sofre com esta doença

por Luciana Kotaka

bulimia Saiba o que é a bulimia e veja como lidar com o problema
Foto: Thinkstock

Com o fortalecimento do culto ao corpo magro, os transtornos alimentares estão aparecendo com uma frequência alta e tem despertado a atenção dos profissionais da área da saúde. 

Na bulimia nervosa a ingestão exacerbada de comida em um curto período de tempo é uns dos sinais que chamam a atenção, sendo que cada vez que uma pessoa se descontrola, ela ingere cerca de 2.000 a 5.000 calorias por episódio, sempre acompanhado pela sensação de completa perda de controle, com sentimentos de culpa e vergonha. 

Podemos afirmar que na grande maioria das vezes esses episódios vêm acompanhados de métodos compensatórios de purgação como: vômitos auto induzidos, uso de laxantes ou diuréticos, enemas, exercícios físicos extenuantes e jejuns prolongados. 

Vários fatores podem disparar um episódio de voracidade como esse, mas um que nos chama a atenção são os períodos de jejum prolongados ou dieta muito restritiva, o que gera a perda de controle, e normalmente os familiares não tem a percepção do que está ocorrendo.

Abaixo estão listados alguns comportamentos que levam a detectar a bulimia:
  • Humor depressivo;
  • Preocupação excessiva com o peso e corpo;
  • Comer em excesso quando se sente angustiado;
  • Dieta restritiva seguida de episódios de compulsão;
  • Ter compulsões com alimentos calóricos e com doces;
  • Sentir e expressar culpa ou vergonha por sua compulsão;
  • Utilização de laxantes e vômitos para controle do peso;
  • Após as refeições, usar o banheiro para seus vômitos secretos;
  • Manter em segredo esses vômitos e as compulsões;
  • Planejar as compulsões e as oportunidades para a realização;
  • Sensação de perda de controle e desaparecimento após a refeição.
O ciclo de comer e tentar compensar seja com os vômitos auto induzidos, com o uso de laxantes, diuréticos ou a prática de exercícios extenuantes, se torna uma rotina que não traz resultados interessantes, levando as pessoas que utilizam esses recursos a sentirem-se frustradas, humilhadas e, com isso, acabam recomeçando todo o ciclo novamente. 

A bulimia se caracteriza tanto pela ingestão exagerada de alimentos, como períodos de restrição (o famoso jejum prolongado), este último sendo disparador e mantenedor de episódios de voracidade, e geralmente podem ser alimentos ricos em gorduras e carboidratos. 

Outro aspecto importante é a voracidade que apresenta nas suas relações interpessoais, pela necessidade que sentem de obterem afeto, atenção, carinho. Porém, em outros momentos, preferem o distanciamento, que mostra a mesma dinâmica do comer e vomitar

Importante esclarecer que esta doença também pode levar ao óbito. Mesmo que a porcentagem seja baixa, várias situações estão envolvidas nesse processo, como o suicídio, pneumonia combinada com problemas cardíacos, reação hipertensiva decorrente da ingestão medicamentosa e o peso corpóreo. 

Mas a mudança de hábitos alimentares está presente na bulimia e um dos sinais mais visíveis são as idas frequentes ao banheiro. Os pais precisam estar atentos aos hábitos alimentares dos filhos e ao comportamento pós-refeição. 

Após desconfiarem que sua filha(o) pode estar com essa doença, o recurso é procurar profissionais especializados para o atendimento. Sempre é importante cuidar dessas situações, pois muitos pais não acreditam que seus filhos podem estar doentes ou mesmo desprezam os sinais na tentativa de não encarar a situação. 

Uma equipe de profissionais especializados pode auxiliar nesse processo, como o psicólogo que irá junto com o paciente trabalhar a imagem corporal, e os gatilhos que a levaram utilizar a bulimia como recurso para perda de peso; o psiquiatra que irá medicar de acordo com o histórico e queixas apresentadas; o nutricionista que prescreverá uma dieta equilibrada e adequada para cada caso.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Jovem perde 40 kg em 1 ano e mostra transformação em vídeo

Dieta cetogênica fez com que Amanda, de 26 anos, reduzisse o peso corporal de 100 para 60 kg

 
 
Um vídeo de cinco segundos com a transformação de uma jovem de 26 anos, que  perdeu mais de um terço de seu peso, transformou-se em viral na internet. Amanda, que não quis divulgar o sobrenome, submeteu-se à dieta chamada cetônica ou cetogênica, e começou a se fotografar em 2011, quando pesava 100 kg, de acordo com o jornal Huffington Post. As fotos serviam para que ela se mantivesse firme na jornada de perder peso. Suas fotografias atraíram mais de 3 milhões de seguidores. O resultado final no time lapse, em que ela aparece com 60 kg, impressiona.
A dieta cetogênica é rica em gorduras, moderada em proteínas e pobre em carboidrato. Amanda aliou o procedimento à prática regular de exercícios e tem conseguido manter a silhueta conquistada com esforço. "A dieta cetogênica é uma forma sustentável de comer", afirmou Sam Feltham, criador do método chamado Smash The Fat. “Para algumas pessoas, é a única maneira de manter um peso corporal normal, devido a desequilíbrios bioquímicos causados ​​pelo consumo excessivo de açúcar e de carboidratos refinados”.

De acordo com o profissional, a vantagem da dieta cetogênica é que não há contagem de calorias e é possível ingerir alimentos nutritivos e saborosos, como ovos inteiros, manteiga e barriga de porco. "A objeção comum às dietas cetogênicas é que as pessoas não se sentem capazes de segui-la, pois deve-se eliminar praticamente todo o carboidrato”, disse. Isso pode ser verdade, de acordo com ele, num primeiro momento, enquanto o seu corpo está deixando de ser um receptor de açúcar para se transformar em um “queimador” de gorduras.

"Durante as primeiras três semanas de uma dieta cetogênica, as pessoas devem fazer exercício de baixa intensidade, como caminhada ou levantamento de peso lento. A partir desse período, pode elevar o nível de intensidade”, detalhou o profissional.

Para quem acredita que a dieta não é saudável, ele explica: "muitas pessoas confundem com uma condição chamada cetoacidose, que só acontece com pessoas que têm diabetes tipo 1 ou alcoólica. A dieta cetogênica trabalha reduzindo os níveis de insulina, um hormônio de armazenamento de gordura, a um nível normal”.

 http://saude.terra.com.br/dietas/jovem-perde-40-kg-em-1-ano-e-mostra-transformacao-em-video,e193bfbbf1fe0410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

terça-feira, 10 de setembro de 2013

8 dicas para não descontar a carência na comida


Comportamentos podem ser alterados quando nos dispomos a enfrentá-los

por Luciana Kotaka
8 dicas para nao descontar a carencia na comida 8 dicas para não descontar a carência na comida

Foto: Thinkstock

Comer é um ato de extremo prazer para muitas pessoas, um processo que envolve vários sentidos, como olfato, paladar, visão e para alguns até o barulho de alguns alimentos crocantes chama a atenção e pode estimular o maior consumo de determinados alimentos. Em outras pessoas lembra momentos de família: o bolo da vovó, a lasanha da mãe, momentos de alegria, de festa e de união. 

Esses comportamentos podem variar de pessoa para pessoa gerando até ciclos de compulsão, culpa e mal-estar depois do exagero. Mas por que é tão difícil comer somente para saciar nossa fome? 

Segundo Kotaka e Tamanini no livro “Comportamento Magro com Saúde e Prazer”, as pessoas têm fome sim, mas de carinho, afeto, beijos, colo, amizade, calor, satisfação, companhia, prazer. Sim, temos necessidade de coisas ou situações que nos dão segurança, conforto e aumentam a nossa autoestima. 

Desta forma fica claro que comer não é somente um ato fisiológico que fazemos quando sentimos necessidade de repor nutrientes e energia, mas sim como forma de aplacar emoções e sentimentos que promovam uma sensação de prazer intenso. 

Isso acontece se pensarmos nos bebês quando mamam que recebem o calor da mãe e se sentem aconchegados com o leite chegando na temperatura certa, proporcionando um prazer muito grande. Assim ligamos diretamente comida com tranquilidade e conforto a momentos de extrema felicidade.

Evite comer para suprir a carência

Veja algumas dicas para serem colocadas em prática nos momentos de carência afetiva e que podem aliviar o comportamento de compensação nos alimentos:

  1. Aprender a identificar esse gatilho emocional que desencadeia o comer para combater a carência;
  2. Uma vez detectado, faça trocas saudáveis para não correr o risco de ganhar peso como, por exemplo: comer uma fruta, uma salada, uma porção de oleaginosas;
  3. Recorrer a um amigo ou mesmo a alguém da família para conversar e expor o que está sentindo nesse momento;
  4. Sair para caminhar em um parque ou mesmo convidar alguns amigos para sair ou conversar pode ser uma tática extremamente prazerosa;
  5. Procurar ajuda de um profissional da área de psicologia para trabalhar esse aspecto de sua vida que a está deixando entristecida, que a faz se sentir sozinha;
  6. Matricular-se em atividades que favoreçam ampliar o círculo de amizades, desta forma poderá se sentir mais acolhida;
  7. Refletir a situação vivenciada para detectar porquê o sentimento de carência está tão forte;
  8. Verificar que áreas de sua vida estão precisando ser modificadas, pois um trabalho que está ruim ou mesmo um relacionamento que não está sendo produtivo pode levar a sentimentos de insatisfação e solidão, mesmo vivendo a dois.
Quando paramos para pensar nos aspectos importantes de nossa vida, fica claro quais são os gatilhos que nos levam a comer por carência afetiva, permitindo assim uma mudança de comportamento. 

 http://www.dicasdemulher.com.br/8-dicas-para-nao-descontar-a-carencia-na-comida/

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

vc repórter: “fui o único que casou e emagreceu”, diz piloto ao perder 15 kg

Fernando trocou a rotina sedentária por corridas e alimentação saudável após se casar, e perdeu 15 kg Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Fernando trocou a rotina sedentária por corridas e alimentação saudável após se casar, e perdeu 15 kg
Foto: Fernando de Oliveira Santos Vaz Ferreira / vc repórter
​Reza a lenda de que a vida de casado muitas vezes chega acompanhada de uma briga constante com a balança. Afinal, não é raro constatar que os recém-casados ganharam uns quilinhos a mais meses depois das bodas.

Um estudo recente reforça a tese: de acordo com pesquisadores da Southern Methodist University, de Dallas, nos Estados Unidos, quanto mais satisfeitas as pessoas estão com a vida conjugal, maiores chances elas têm de engordar.

Contrariando o estudo, no entanto, o piloto da Força Aérea Brasileira, Fernando de Oliveira Santos Vaz Ferreira, 29 anos, mudou para melhor a sua rotina e conseguiu eliminar 15 quilos influenciado pela mulher, Natália Santa Rosa. “Meus amigos brincam que fui o único que casou e emagreceu”, conta.

Com a vida de solteiro, Fernando, que mora em Florianópolis, Santa Catarina, tinha se acostumado com um dia-a-dia estressante e nada saudável. “Eu trabalhava o dia inteiro, chegava em casa e tomava cerveja, e a única coisa que sabia fazer na cozinha era batata frita”, relembra ele, que tem 1,72 metros de altura e chegou a pesar 87 quilos. No cardápio, também entravam muitas pizzas, macarrão instantâneo e hambúrgueres.

“Quando conheci minha esposa, em 2008, meus hábitos começaram a mudar. Em poucos meses fomos morar juntos, e ela me estimulou a comer verduras e frutas. Comecei a gostar do resultado e entrei na academia”, diz ele, que incorporou a corrida três vezes na semana e conseguiu reduzir de 25% para 10% o índice de gordura no corpo.

“O mais difícil foi romper a inércia. Você tem que se disciplinar e trabalhar para manter o que conquistou. Agora já entrei no ritmo e até me cobro um pouco”, diz ele, satisfeito com a vida de casado e com a imagem que vê quando se olha no espelho.

 http://saude.terra.com.br/dietas/vc-reporter-fui-o-unico-que-casou-e-emagreceu-diz-piloto-ao-perder-15-kg,0c2a4b4489fe0410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Micróbios do próprio corpo ajudariam a ganhar peso; entenda

   Foto: Shutterstock
  
Foto: Shutterstock
A composição da flora intestinal desempenha um papel determinante no metabolismo, revelam trabalhos feitos com ratos de laboratório, publicados nesta quinta-feira (05), e que corroboram os resultados de estudos anteriores, abrindo potencialmente uma via para tratamentos contra a obesidade.

Esta última pesquisa, publicada na edição de sexta-feira da revista americana Science, mostra que camundongos que receberam em seu intestino esterilizado bactérias procedentes da flora intestinal de pessoas obesas ganharam mais peso do que aqueles que tiveram injetados em seus intestinos micróbios do intestino de indivíduos magros.

A experiência demonstra a transmissão para estes roedores das características físicas e metabólicas de um indivíduo através de sua flora intestinal que, segundo os cientistas, poderia representar um passo importante para o desenvolvimento de probióticos e dietas alimentares personalizadas para tratar ou prevenir a obesidade.

A diferença no ganho de peso entre os dois grupos de camundongos que seguiam a mesma dieta e consumiam a mesma quantidade de alimentos "só pode ser explicada pelas características das diferentes floras intestinais", destacou Jeffrey Gordon, diretor do Centro de Ciência do Genoma e dos Sistemas Biológicos da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em St. Louis (Missouri, centro), co-autor do estudo.

Para determinar quais micróbios permitiriam impedir o ganho de peso, eles confinaram os dois grupos de ratos, obesos e magros, em uma mesma gaiola e, como esperado, os roedores começaram a consumir seus respectivos excrementos além da comida fornecida, intercambiando desta forma sua flora intestinal.

Após cerca de 10 dias, os cientistas descobriram que os camundongos acima do peso tinham desenvolvido os mesmos traços metabólicos dos magros. Em compensação, estes últimos aparentemente não foram afetados pelos micróbios intestinais de seus 'companheiros de cela' obesos.

Os autores do estudo puderam determinar que certas bactérias do filo Bacteroidetes conseguiram entrar no intestino dos camundongos obesos e provocar mudanças em seu metabolismo. Mas nenhuma das bactérias da flora intestinal dos roedores obesos conseguiu invadir o intestino dos que mantiveram a silhueta.
Em seguida, os cientistas alimentaram estes camundongos com os equivalentes a duas dietas modernas: a primeira rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e a segunda, pobre em fibras e rica em gordura. Quando submetidos a um regime saudável, os camundongos obesos adquiriram, como na experiência anterior, boas bactérias intestinais de seus companheiros magros quando ingeriram seus excrementos, modificando seu metabolismo.

Mas quando os dois grupos de ratos foram alimentados com uma dieta pobre em fibras e rica em gordura saturada, os obesos não conseguiram adquirir as bactérias intestinais que impedem o ganho de peso. Além disso, os camundongos magros eram incapazes de manter em seu intestino esta flora que confere uma proteção contra o excesso de peso, constataram os cientistas.

Estes resultados sugerem interações mais complexas do que se pensava até agora entre dieta alimentar, massa corporal e flora intestinal na desregulação do metabolismo humano, concluíram. "A partir de agora, temos um meio de identificar estas interações, segundo os alimentos consumidos, e modificar um regime alimentar nocivo de forma a facilitar o estabelecimento de uma flora intestinal que favoreça um metabolismo que evite a engorda", afirmou o doutor Gordon.

Um estudo divulgado em março nos Estados Unidos mostrou que as pessoas obesas submetidas a cirurgia de redução de estômago para reduzir o volume do órgão também observam uma modificação de seu microbioma intestinal que, segundo os cientistas, explicaria 20% de sua perda de peso após a intervenção.

Um outro estudo, realizado com 792 pessoas e publicado em março no periódico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, revelou, com base em uma análise do hálito dos indivíduos, que aqueles com níveis elevados em seu intestino de um micróbio denominado 'Methanobrevibacter smithii' tinham sobrepeso.

 http://saude.terra.com.br/microbios-do-proprio-corpo-ajudariam-a-ganhar-peso-entenda,c5c4aaa4aa9e0410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Comportamento Magro - entrevista com Luciana Kotaka, programa Amor sem L...

Ex-atleta emagrece quase 80 kg em programa de televisão

Cassandra Dumas chegou a pesar 165 kg após divórcio e lesão no joelho

Cassandra Dumas recuperou a autoestima e voltou a investir na vida amorosa Foto: Daily Mail / Reprodução
Cassandra Dumas recuperou a autoestima e voltou a investir na vida amorosa
Foto: Daily Mail / Reprodução

 
Um divórcio e uma lesão no joelho fizeram a americana Cassandra Dumas, uma atleta campeã de arremesso de peso, chegar aos 165 kg. Por isso, ela decidiu se inscrever em um reality show, Extreme Weight Loss, e estabeleceu a meta de um ano para abandonar os hábitos ruins e mudar de vida.

"Deixei meu corpo chegar a esse ponto, perdi o controle", disse em entrevista divulgada pelo Daily Mail. Além disso, pelo excesso de peso, ela evitava sair e entrou em uma espécie de reclusão. "Vou para casa, faço o jantar mas não como na cozinha, vou direto para o quarto. Não achei que estaria nessa situação."
Como parte do programa, ela voltou a fazer exercícios e consultou uma nutricionista. As entrevistas mostraram que um de seus maiores "pecados" eram os condimentos - ela colocava maionese e catchup em tudo, adicionando mais de 400 calorias por vez a cada refeição. E com os testes, também se descobriu que ela sofria de apneia do sono, o que poderia causar fadiga, aumento de risco de alta pressão, ataque cardíaco, derrames, obesidade e diabetes.
Com a nova rotina de alimentação e exercícios, Cassandra recuperou também a autoestima. Ao invés de se esconder em casa, começou a frequentar reuniões de speed dating e fez uma viagem de eventuras para solteiros. "Sempre soube que poderia fazer tudo o que quisesse, mas sempre coloquei os outros em primeiro lugar. Este ano, serei prioridade", falou.

Após um ano, ela pesa agora 85,7 quilos. Cassandra fará uma cirurgia para remoção da pele em excesso que ficou após emagrecer, e disse "foi um ano que me fez voltar a pensar em mim, realizar meus sonhos e perceber que nada pode me deter... nunca mais irei voltar [a ser como era]".

 http://saude.terra.com.br/dietas/ex-atleta-emagrece-quase-80-kg-em-programa-de-televisao,ab582cd6925d0410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Estudo demonstra pela primeira vez que beber água emagrece

Quer emagrecer? 

Uma equipe de cientistas alemães demonstrou pela primeira vez que, como assegura a tradição popular, beber água emagrece. O estudo publicado na revista "American Journal of Clinical Nutrition" foi feito a partir da análise de cerca de 5.000 referências de diferentes bancos de dados de artigos científicos. As pessoas estudadas que aumentaram em um litro ao dia seu consumo de água emagreceram entre um e dois quilogramas a mais que o grupo de controle, que manteve sem alteração a quantidade de líquido que bebia Thinkstock/ Fonte: Run&Fun
 
Uma equipe de cientistas alemães demonstrou pela primeira vez que, como assegura a tradição popular, beber água emagrece.

Uma pesquisa clínica da universidade Charité de Berlim publicada nesta quinta-feira (29) na revista American Journal of Clinical Nutrition assegura que a ingestão de água reforça os efeitos de uma dieta de emagrecimento.

"Apesar de nas dietas normalmente ser recomendado beber muita água, até agora não havia nenhuma recomendação com base científica", disse o responsável da equipe de pesquisa, Rebecca Muckelbauer.
A partir da análise de cerca de 5.000 referências de diferentes bancos de dados de artigos científicos, os especialistas puderam comprovar que beber água efetivamente acelera os processos de emagrecimento quando se está fazendo uma dieta.

O estudo destaca a conclusão de uma série de dados sobre o sucesso de uma dieta em um grupo de idosos que aumentaram seu consumo médio de água.

As pessoas estudadas que aumentaram em um litro ao dia seu consumo de água emagreceram entre um e dois quilogramas a mais que o grupo de controle, que manteve sem alteração a quantidade de líquido que bebia.

O efeito de emagrecimento da água em combinação com uma dieta pode acontecer, segundo os cientistas, à simples sensação física de saciedade com a ingestão do líquido e à aceleração do metabolismo.

 http://boaforma.uol.com.br/noticias/efe/2013/08/30/estudo-demonstra-pela-primeira-vez-que-beber-agua-emagrece.htm

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Excesso de peso apontado pelo Vigitel revela falta de políticas eficientes na prevenção da obesidade




Esta semana o Ministério da Saúde apresentou um levantamento do Vigitel segundo o qual 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, este percentual era de 43%. Ou seja, pela primeira vez o excesso de peso atinge mais da metade da população. Homens são maioria entre as pessoas acima do peso, 54%, conforme o levantamento. Nas mulheres, o índice chega a 48%.
Em março, o Ministério divulgou a portaria 424, que redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O fato é que, na prática, passados cinco meses, nada foi feito. Colocar a portaria em prática depende de um trabalho integrado entre o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde, para traçar planos regionais de ação.  Enquanto isso não ocorre, assistimos ao crescimento vertiginoso do sobrepeso e obesidade no país.
“Vale lembrar que a pesquisa é feita por telefone e as pessoas costumam subestimar seu peso, o que significa que este número deve ser muito mais alto do que o levantamento aponta”, salienta a diretora da Abeso, Maria Edna de Melo.

Já a obesidade atinge o percentual de 17% da população, ante 11% em 2006. O aumento atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Na primeira edição da pesquisa, 11% dos homens e 11% das mulheres estavam obesos. Atualmente, 18% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade é de 16%.

O estudo retrata os hábitos da população e seria um importante instrumento para desenvolver políticas públicas de saúde e estimular os hábitos saudáveis, mas depende de ações mais efetivas.
Nesta edição, foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.

Alimentação
O levantamento verificou o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros. Apenas 22,7% da população ingere a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente.Os refrigerantes também têm consumidores fieis - 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.

Na revista Evidências em Obesidade de julho/agosto, o presidente da Abeso, Dr. Mario Carra, em seu editorial intitulado “Da desnutrição à Obesidade” alertou para o fato de que os países em desenvolvimento estão apresentando índices cada vez mais altos de sobrepeso e obesidade.
O México, por exemplo, já ultrapassou o número de obesos dos EUA. De acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em julho, 32,8% dos adultos mexicanos são obesos, frente a 31,8% dos norte-americanos. Cerca de 70% da população do México está acima do peso, e uma a cada seis pessoas sofre de diabetes. “Pessoas que antes eram desnutridas passam a sofrer com outro mal: o excesso de peso. Esse fenômeno vem ocorrendo, em especial, devido ao acesso cada vez maior a alimentos industrializados, que têm seu preço reduzido em comparação a alimentos saudáveis. Falta também estabelecer políticas de educação para uma alimentação saudável, envolvendo escola, família, mídia e a comunidade como um todo”, destaca Carra.
“Educação está diretamente associada a melhores hábitos alimentares”, concorda Maria Edna. O próprio Vigitel confirma isso. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% dos brasileiros que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo. O percentual reduz para 29% entre as pessoas que estudaram até, no máximo, oito anos.

Levando em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, as proporções vão para 31% para quem tem 12 anos e mais de escolaridade e 18% para quem não conclui o ensino fundamental ou tem menos de oito anos de escolaridade.

A gordura saturada também é mais comum na mesa das pessoas com menos estudo: 32% comem carne com excesso de gordura e 53% bebem leite integral regularmente. Já entre a população com maior escolaridade, os percentuais registrados estão abaixo da média nacional, com 27% e 47%,respectivamente.

A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população(21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%). 

O Vigitel traz informações importantes sobre a epidemia da obesidade e seu crescente avanço. Pode mostrar caminhos a seguir, mas é necessário, antes de tudo, vontade política para mudar essa realidade e para que não venhamos a ultrapassar os EUA e o México neste ranking. Este é um ranking que fazemos questão de ficar lá embaixo.
Com informações da Agência Saúde.